Assessoria de Imprensa
10/07/2023 14h24
Comprar uma furadeira ou ferramenta para uso esporádico deixou de ser interessante para as pessoas.
Hoje a tendência é o compartilhamento e a experiência de uso e não necessariamente a propriedade de um produto. Com isso, a locação de máquinas tem crescido no Paraná nos últimos anos, impulsionando mercado para empresas de micro, pequeno e médio portes alugarem uma vasta linha de equipamentos, desde os portáteis para obras e manutenções residenciais, até os mais pesados, como máquinas de grande porte para construção civil, saneamento e construção rodoviária.
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Comprar uma furadeira ou ferramenta para uso esporádico deixou de ser interessante para as pessoas.
Hoje a tendência é o compartilhamento e a experiência de uso e não necessariamente a propriedade de um produto. Com isso, a locação de máquinas tem crescido no Paraná nos últimos anos, impulsionando mercado para empresas de micro, pequeno e médio portes alugarem uma vasta linha de equipamentos, desde os portáteis para obras e manutenções residenciais, até os mais pesados, como máquinas de grande porte para construção civil, saneamento e construção rodoviária.
De acordo com a Analoc Sul – Associação Representante das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas dos Estados de SC, PR e RS, o mercado de aluguel de equipamentos para construção cresceu 10% no estado do Paraná, a partir de 2021, período em que houve um aumento considerável de novas empresas atuando na atividade.
Diante desse cenário, será realizada em Curitiba, de 12 a 14 de julho, a 1ª Analoc Rental Show, evento que vai promover um megaencontro de locação, com exposição de equipamentos e congresso, onde locadores de toda a Região Sul e do Brasil poderão estar frente a frente com os fabricantes, fazer networking com empresas contratantes e se atualizar diante dos principais temas do seu mercado de atuação.
Em paralelo à feira, acontecem o 9º Congresso Nacional de Valorização do Rental e o 4º Encontro Locadores BR, duas importantes conferências do calendário de atrações. Dessa maneira, a Analoc Rental Show movimentará todo o ecossistema do locador, num ambiente onde será possível estreitar relações, gerar negócios, conhecer tecnologias, obter condições especiais de compra, além de participar de palestras gratuitas.
Locação – Quando a Analoc Sul foi fundada, em 2020, contava com 13 locadoras associadas. “Hoje já são 32, com várias outras empresas buscando informações e interessadas nessa área de atuação”, conta o presidente da entidade no Sul, Evaldir Theurer.
De acordo com ele, o Paraná é o estado com maior representatividade no aluguel de máquinas em toda a Região Sul, seguido pelo Rio Grande do Sul em segundo lugar e Santa Catarina em terceiro.
Florisvaldo José dos Santos, proprietário da AAPA Comércio de Peças, Equipamentos e Locações, acrescenta que antes da pandemia de Covid-19 o mercado de locação no Paraná era mais focado em grandes obras de saneamento, barragens, obras de arte e energia elétrica. “Durante a pandemia o setor de locação continuou aquecido, embora tenha dado uma encolhida em relação às obras de grande porte. Hoje estamos atuando em construções de menor porte, reformas, demolições de pequena indústria e contratos privados”, diz.
De acordo com ele, as obras maiores já estão prestes a ser retomadas no estado, como construção de pedágios, Ponte do Guaratuba, além de outros projetos particulares que vão demandar ainda mais a locação de equipamentos. “O governo anunciou investimentos de R$ 3,4 bilhões em obras públicas, como duplicação de rodovias, pavimentação, construção de viadutos e passarelas na Grande Curitiba. Também estão sendo feitos investimentos de aproximadamente R$ 1,3 bilhão em uma fábrica de pneus”, informa.
O crescimento do setor de aluguel de máquinas e ferramentas segue em consonância com a realidade desse mercado no Brasil. Os números obtidos pela Analoc junto à Receita Federal mostram que o setor de rental conta com aproximadamente 40.100 empresas em todo o país, que movimentam R$ 28 bilhões em negócios.
O presidente nacional da Analoc, José Antônio Miranda, observa que o aumento na quantidade de locadoras é recorrente, o que muda é a intensidade. “Em mais de 80%, o setor é formado por micro e pequenas empresas, e microempreendedores individuais (MEI). Quando o mercado está mais comprador, mais empresas surgem, ou seja, tudo está interligado ao sucesso da economia”, diz.
A expressividade do rental também tem sido decisiva para alterar o fluxo das vendas por parte da indústria de máquinas. Ou seja, antes o grande volume comercializado pelas fábricas era comercializado diretamente com os consumidores finais e empresas do ramo da construção, mas hoje cerca de 90 a 95% de alguns tipos de equipamentos são adquiridos por empresas de locação.
De acordo com a Analoc, as empresas de locação já compram de 90 a 95% de gruas, guindastes e plataformas de trabalho aéreo; de 70 a 80% de torres de iluminação; 65 a 75% de betoneiras e de 55 a 60% de geradores de energia.
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