Assessoria de Imprensa
04/07/2022 14h34 | Atualizada em 05/07/2022 09h36
As telas utilizadas para peneirar minérios e agregados apresentam diferentes versões de composição de material, entre elas o poliuretano e a borracha.
Embora cada uma seja aplicada de acordo com diferentes critérios específicos para cada operação, muitas pedreiras, mineradoras e siderúrgicas ainda utilizam telas com a composição inadequada para o tipo de material peneirado, o que pode gerar resultados indesejáveis, perdas e aumento de custos.
De um modo geral, as telas de poliuretano devem ser utilizadas em operações com grande teor de umidade, enquanto as de borracha são indicadas para processos secos.
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...As telas utilizadas para peneirar minérios e agregados apresentam diferentes versões de composição de material, entre elas o poliuretano e a borracha.
Embora cada uma seja aplicada de acordo com diferentes critérios específicos para cada operação, muitas pedreiras, mineradoras e siderúrgicas ainda utilizam telas com a composição inadequada para o tipo de material peneirado, o que pode gerar resultados indesejáveis, perdas e aumento de custos.
De um modo geral, as telas de poliuretano devem ser utilizadas em operações com grande teor de umidade, enquanto as de borracha são indicadas para processos secos.
“Quando há expansão ou modernização das plantas, é comum as empresas optarem por sistemas modulares de troca rápida e, naturalmente, surgem dúvidas sobre qual tela seria a melhor opção, bem como escolher um sistema de encaixe que atenda melhor a necessidade”, identifica Alan Duarte, coordenador técnico da Lantex do Brasil, da Lantex.
Nesse cenário, é plenamente possível desenvolver projetos que podem, com pouco investimento, entregar um resultado econômico melhor, seja na alteração do tipo de telas utilizadas, ou em composição de matéria prima, sistema de encaixe, formato geométrico da malha, entre outros aspectos.
Uso correto – As telas produzidas com poliuretano de alta performance, por exemplo, proporcionam longa vida útil em aplicações úmidas, isso se deve a sua grande resistência a abrasão, à hidrólise e ao baixo coeficiente de atrito.
Elas possuem grande eficiência e precisão, quando aplicadas em operações de desaguamento e lavagem de minério, desidratação de areia e separação de cascalho (seixo rolado), além de alguns processos onde há peneiramento nas siderúrgicas.
Por sua vez, as telas de borracha possuem o melhor custo x benefício quando aplicadas em operações secas ou com umidade natural. Além de mostrarem elevada resistência a impacto e abrasão, são ideais para trabalhar na separação e classificação de pedra britada, carvão mineral, coque e escória siderúrgica.
Alan Duarte ressalta que, caso ocorra o emprego inadequado de uma tela onde deveria ser outra, pode haver situações diversas, como aumento no custo de substituição, já que as produzidas com poliuretano possuem valor monetário superior, além de redução da durabilidade das telas.
De acordo com Duarte, devem ser priorizados alguns pontos para a boa conservação das telas, independente da matéria-prima utilizada na sua produção.
O primeiro deles é o cuidado na descarga da mercadoria, as telas em borracha possuem estrutura interna em aço e em hipótese alguma devem ser arremessadas durante o descarregamento, pois podem sofrer deformações permanentes que impossibilitam o uso.
Por essa razão, a Lantex dispõe de uma frota de caminhões equipados com guindaste para assegurar logística eficiente, descarregamento seguro e correto da mercadoria no cliente.
Outro aspecto é o armazenamento. “As telas em poliuretano e borracha não podem ficar expostas a intempéries climáticas, porque essa condição acelera o envelhecimento das peças, reduzindo sua vida útil. Elas devem ser armazenadas, portanto, em local coberto e preferencialmente fechado. Em condições ideais, permanecem até dois anos sem sofrer perdas de propriedades físicas”, orienta Duarte.
O rodízio dos módulos também precisa ser efetuado levando em conta o tipo de operação e o desgaste provocado por diferentes tipos de material, e as empresas precisam se planejar para isso.
“Realizar esse procedimento favorece o bom equilíbrio no desgaste entre as telas aplicadas na alimentação e na descarga dos equipamentos, postergando investimentos com reposições”, orienta Duarte.
27 de novembro 2024
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