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John Deere aposta em construção

A companhia visa o aumento do portfólio de produção local

DCI

04/07/2017 09h21 | Atualizada em 12/07/2017 12h27

A John Deere trabalha para ampliar a sua atuação no mercado de construção. Fabricante global de equipamentos de construção e máquinas agrícolas, a companhia norte-americana está investindo na nacionalização de produtos e nas exportações para continuar crescendo no Brasil.

"Temos capacidade instalada, uma rede de distribuição preparada e produtos para brigar por participação de mercado", afirma Roberto Marques, diretor de vendas da John Deere Construção e Florestal.

Atualmente, a empresa fabrica pás-carregadeiras, retroescavadeiras e escavadeiras em duas plantas na cidade de Indaiatuba, SP.

Porém, três modelos de tratores de esteira serão produz

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A John Deere trabalha para ampliar a sua atuação no mercado de construção. Fabricante global de equipamentos de construção e máquinas agrícolas, a companhia norte-americana está investindo na nacionalização de produtos e nas exportações para continuar crescendo no Brasil.

"Temos capacidade instalada, uma rede de distribuição preparada e produtos para brigar por participação de mercado", afirma Roberto Marques, diretor de vendas da John Deere Construção e Florestal.

Atualmente, a empresa fabrica pás-carregadeiras, retroescavadeiras e escavadeiras em duas plantas na cidade de Indaiatuba, SP.

Porém, três modelos de tratores de esteira serão produzidos no país a partir de 2018. Segundo Marques, isso deve atender a 85% da demanda local de Linha Amarela.

"Além disso, vamos elevar as exportações, aumentando a receita gerada a partir do Brasil", pontua. O investimento para nacionalização dos tratores de esteira será de cerca de R$ 80 milhões. "Esse aporte só confirma a aposta da empresa no Brasil, apesar da crise."

Marques acrescenta ainda que a John Deere vem investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento. "Um dos exemplos disso é a nossa oferta de máquinas com monitoramento remoto, que têm sido muito bem recebidas pelos nossos clientes", relata.

Para 2017, o executivo estima vendas de 7 mil a 8 mil unidades em Linha Amarela no país, ligeira queda em relação a 2016.

"O mercado tem se mostrado menor neste ano, já que o ambiente político continua conturbado. Os projetos de infraestrutura vêm sendo adiados", avalia o executivo.

Ele observa, porém, que os segmentos agrícola e de mineração têm compensado parcialmente a queda das vendas de máquinas de construção. "Mas não na proporção necessária", complementa.

Ainda recentemente, a John Deere anunciou a aquisição da alemã Wirtgen, que já possui atuação no segmento de construção no Brasil. A norte-americana garante que as operações de ambas seguem de maneira independente.

"Cada empresa manterá suas respectivas marcas, operações fabris, funcionários, bem como a rede de distribuição", assegura Marques.

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