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Investimento sofre com mau desempenho do setor de máquinas e equipamentos

Setor foi o único componente do PIB pelo lado da demanda que recuou no 2º semestre em relação ao mesmo período do ano passado

Valor Econômico

09/10/2023 09h49

A combinação de juros altos, incertezas ainda existentes no cenário econômico e produção fraca na indústria de transformação tem afetado o setor de máquinas e equipamentos, que passa por um quadro negativo, informa o jornal Valor Econômico.

Segundo a publicação, trata-se de um sinal preocupante para o investimento, o único componente do PIB pelo lado da demanda que recuou no 2º semestre em relação ao mesmo período do ano passado, caindo 2,6%.

Economistas alertam para a gravidade do desempenho da formação bruta de capital fixo, termômetro do potencial de crescimento da economia.

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A combinação de juros altos, incertezas ainda existentes no cenário econômico e produção fraca na indústria de transformação tem afetado o setor de máquinas e equipamentos, que passa por um quadro negativo, informa o jornal Valor Econômico.

Segundo a publicação, trata-se de um sinal preocupante para o investimento, o único componente do PIB pelo lado da demanda que recuou no 2º semestre em relação ao mesmo período do ano passado, caindo 2,6%.

Economistas alertam para a gravidade do desempenho da formação bruta de capital fixo, termômetro do potencial de crescimento da economia.

Os resultados ruins continuaram no 3º trimestre, como mostram número do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

No bimestre julho/agosto, a absorção de máquinas e equipamentos (produção local mais importação, excluindo exportação) caiu 13,3% em relação ao mesmo período em 2022, com base em números da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

Para o FGV Ibre, a expectativa é de contração de 0,9%, do investimento em 2023, mesmo com um desempenho melhor da construção civil.

Para especialistas, entraves tributários e logísticos que afetam a cadeia produtiva, enquanto os juros altos atrapalham o investimento no curto prazo.

No 2º trimestre, a taxa de investimento ficou em 17,2% do PIB, abaixo dos 18,3% do PIB no mesmo período de 2022.

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