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Investimento público em transportes segue parado

Projetos malfeitos, atrasos em licenciamento e rigidez de licitações dificultam execução orçamentária

Valor Econômico

12/06/2012 15h47 | Atualizada em 12/06/2012 19h51

Os investimentos públicos no setor de transportes não estão saindo do papel. A execução orçamentária nos primeiros cinco meses do ano está bem aquém da autorizada pelo governo, que conta com esses gastos para impulsionar a economia.

Informações do Sistema de Administração Financeira do governo federal, compiladas pelo Ipea, mostram que, dos R$ 13,661 bilhões autorizados para investimento em rodovias em 2012, apenas R$ 2,543 bilhões (18,6%) foram gastos até maio. A situação é ainda mais crítica quando se verifica que apenas 7% desse desembolso (R$ 197,4 milhões) diz respeito a despesas do orçamento deste ano. Os demais 93% são restos a pagar de anos anteriores.

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Os investimentos públicos no setor de transportes não estão saindo do papel. A execução orçamentária nos primeiros cinco meses do ano está bem aquém da autorizada pelo governo, que conta com esses gastos para impulsionar a economia.

Informações do Sistema de Administração Financeira do governo federal, compiladas pelo Ipea, mostram que, dos R$ 13,661 bilhões autorizados para investimento em rodovias em 2012, apenas R$ 2,543 bilhões (18,6%) foram gastos até maio. A situação é ainda mais crítica quando se verifica que apenas 7% desse desembolso (R$ 197,4 milhões) diz respeito a despesas do orçamento deste ano. Os demais 93% são restos a pagar de anos anteriores.

"Vivemos uma situação curiosa. Talvez seja a primeira vez na história econômica do país em que temos uma forte disponibilidade de recursos para investimento, mas o dinheiro só é parcialmente utilizado por causa das dificuldades burocráticas e administrativas que enfrentamos", diz Carlos Campos, coordenador de infraestrutura do Ipea.

A explicação para o fracasso na execução orçamentária, diz o especialista do Ipea, são os projetos de engenharia malfeitos, os atrasos no licenciamento ambiental, a rigidez da lei de licitações e a demora nas desapropriações.

 

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