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Valor Econômico
13/10/2015 07h12 | Atualizada em 20/10/2015 11h32
Gastos com grandes projetos no Brasil devem crescer ao ritmo anual de cerca de 6% nos próximos dez anos, após 2016, e atingir a cifra de pouco mais de US$ 300 bilhões por ano em 2025, mostra estudo realizado pela consultoria PwC, em parceria com a Oxford Economics.
O levantamento é parte de um estudo global que envolve 49 países responsáveis por 90% da produção econômica mundial.
Os gastos com infraestrutura na América Latina, aponta o relatório, devem atingir US$ 557 bilhões anuais neste mesmo período.
"Embora a participação da região no gasto global provavelmente diminua, o Brasil, ao lado do Chile e Colômbia, deve aumentar sua cota no total de despesas regionais", diz o relatório.
Trata-se de uma pesqui
...Gastos com grandes projetos no Brasil devem crescer ao ritmo anual de cerca de 6% nos próximos dez anos, após 2016, e atingir a cifra de pouco mais de US$ 300 bilhões por ano em 2025, mostra estudo realizado pela consultoria PwC, em parceria com a Oxford Economics.
O levantamento é parte de um estudo global que envolve 49 países responsáveis por 90% da produção econômica mundial.
Os gastos com infraestrutura na América Latina, aponta o relatório, devem atingir US$ 557 bilhões anuais neste mesmo período.
"Embora a participação da região no gasto global provavelmente diminua, o Brasil, ao lado do Chile e Colômbia, deve aumentar sua cota no total de despesas regionais", diz o relatório.
Trata-se de uma pesquisa que será atualizada periodicamente e segundo Fernando Chemin, diretor de consultoria em projetos de capital e infraestrutura da PwC, dados preliminares apontam que o ritmo de crescimento dos gastos pode chegar a 9% ao ano, atingindo US$ 364 bilhões em 2025.
Dentro de gastos com infraestrutura e grandes projetos, a consultoria leva em conta extração (petróleo e gás e commodities), indústria de transformação (refino de petróleo, química e de metais pesados), infraestrutura social (educação e saúde), além de transporte (rodovias, ferrovias, transporte marítimo e aeroportos) e serviços públicos (geração, transmissão e distribuição de energia e gás, água e telecomunicações).
A expectativa é que gastos com transportes ajudem a puxar os valores para cima. Com a Olimpíada no Rio de Janeiro no horizonte, explica Chemin, essa modalidade deve responder por um crescimento anual de dois dígitos. Em 2025, o executivo fala em um gasto anual de US$ 60 bilhões em transporte.
Até mesmo o mercado de commodities, que passa por um período de forte turbulência, é apontado como um dos segmentos que devem ter grande participação nos gastos brasileiros.
Segundo Chemin, com a crise nos preços e até mesmo com a investigação da Lava-Jato, que impacta diretamente a Petrobras, o crescimento com gastos em extração deve sofrer uma parada de imediato.
Olhando para o longo prazo, porém, uma das maiores descobertas de reservas de petróleo nos últimos anos foi feita no Brasil, com o pré-sal.
A estimativa é, portanto, de que os gastos com infraestrutura de extração apresentem crescimento forte após 2016, liderado pelos segmentos de petróleo e gás. Os gastos totais com extração devem chegar a US$ 94 bilhões ao ano em 2025.
28 de julho 2020
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