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Investimento de infraestrutura deve alavancar mais R$930 bilhões

Os economistas do BNDES avaliam que o fato de a economia estar em desaceleração não deve influir negativamente na previsão.

Valor Econômico

25/02/2015 09h00 | Atualizada em 04/03/2015 22h40

O BNDES estima que a economia brasileira deve receber R$1,38 trilhão em investimentos em indústria e infraestrutura no período entre 2015 a 2018.

Se o volume se confirmar, a cadeia produtiva, empresas que recebem encomendas da indústria, deve ter fluxo de negócios de mais R$ 928,82 bilhões ao longo dos quatro anos, informa o bando.

Esse efeito na cadeia produtiva até 2018 será 13,71% maior do que no período de 2010-2013. O ano de 2014 não faz parte do estudo.

Os economistas do banco avaliam que o fato de a economia estar em desaceleração não deve influir negativamente na previsão.

Para eles, os investimentos em infraestrutura são de longa manute

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O BNDES estima que a economia brasileira deve receber R$1,38 trilhão em investimentos em indústria e infraestrutura no período entre 2015 a 2018.

Se o volume se confirmar, a cadeia produtiva, empresas que recebem encomendas da indústria, deve ter fluxo de negócios de mais R$ 928,82 bilhões ao longo dos quatro anos, informa o bando.

Esse efeito na cadeia produtiva até 2018 será 13,71% maior do que no período de 2010-2013. O ano de 2014 não faz parte do estudo.

Os economistas do banco avaliam que o fato de a economia estar em desaceleração não deve influir negativamente na previsão.

Para eles, os investimentos em infraestrutura são de longa manutenção e se manterão estáveis por conta das concessões, o que os torna menos influenciáveis, e pode atrasar um pouco os investimentos, ainda que eles sejam mantidos no horizonte de quatro anos.

"Diferentemente da indústria, a infraestrutura, por estar atrasada há tantos anos, tem excesso de demanda. Depende mais de questões regulatórias", diz André Sant'anna, economista da área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES.

O estudo mostra que a construção deve receber o maior volume de demanda: R$ 279,29 bilhões, sendo 8,6% a mais do que o setor recebeu de 2010 a 2013.

 

 

 

 

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