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Infraestrutura é desafio para a Alemanha

Para analistas, falta de investimentos em alguns setores estruturais pode deixar o país para trás

NYT

18/12/2013 08h54 | Atualizada em 18/12/2013 12h26

A Alemanha já foi conhecida pelas autobahns (rodovias) supervelozes, indústria eficiente e capacidade de reunir recursos públicos para grandes projetos, como a integração com a antiga Alemanha Oriental. Porém, ultimamente, o país se viu forçado a enfrentar um problema atípico: sua infraestrutura de estradas, pontes, trilhos de trem e hidrovias está envelhecendo de tal forma que pode enfraquecer o crescimento econômico durante anos.

Enquanto pregava a austeridade aos vizinhos, a Alemanha manteve na rédea curta os próprios gastos em casa. Agora os críticos externos (incluindo a União Europeia e os Estados Unidos) a estão pressionando a fazer mais para estimular a própria economia.

Uma comissão designada pelo governo conclui

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A Alemanha já foi conhecida pelas autobahns (rodovias) supervelozes, indústria eficiente e capacidade de reunir recursos públicos para grandes projetos, como a integração com a antiga Alemanha Oriental. Porém, ultimamente, o país se viu forçado a enfrentar um problema atípico: sua infraestrutura de estradas, pontes, trilhos de trem e hidrovias está envelhecendo de tal forma que pode enfraquecer o crescimento econômico durante anos.

Enquanto pregava a austeridade aos vizinhos, a Alemanha manteve na rédea curta os próprios gastos em casa. Agora os críticos externos (incluindo a União Europeia e os Estados Unidos) a estão pressionando a fazer mais para estimular a própria economia.

Uma comissão designada pelo governo concluiu recentemente que seria necessário gastar € 7,2 bilhões anuais durante 15 anos, praticamente 70% a mais do que é gasto agora para deixar a infraestrutura existente em boa forma. “Se não gastarmos, a Alemanha ficará para trás e as próximas fábricas não serão construídas aqui”, disse Kurt Bodewig, chefe da comissão governamental.

Um relatório do Instituto Alemão para Pesquisa Econômica foi ainda mais severo em sua avaliação, dizendo que outros países da União Europeia estavam fazendo muito mais para garantir seu futuro. Nessa linha, autoridades regionais temem que a infraestrutura envelhecida leve indústrias a se mudar para outro lugar ou torne seus produtos menos competitivos.

O Instituto Alemão atacou não apenas a falta de manutenção de estradas, pontes, ferrovias e hidrovias, mas também a falta de investimentos públicos em escolas, creches e o fracasso em criar incentivos para o investimento privado nos setores de energia e telecomunicações. “É tudo uma questão de dinheiro. Sem ele, todos esses relatórios não passam de listas para o Papai Noel”, afirmou Michael Groschek, ministro dos transportes da Renânia do Norte-Vestfália.

 

 

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