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Indústria pode reduzir impactos da mudança climática

Atualmente, existem diversas tecnologias energeticamente eficientes e que reduzem as emissões de CO2 disponíveis

Assessoria de Imprensa

26/11/2014 08h34 | Atualizada em 03/12/2014 14h11

O setor industrial é o maior consumidor de energia do Brasil, sendo responsável por 33,9% do consumo de energia total do país, segundo o relatório do Balanço Energético Nacional 2013.

O aumento de 40,7% na tarifa de energia elétrica da distribuidora Elektro, autorizado em agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afetou centenas de municípios do Estado de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, impactando os custos adicionais das indústrias na compra de energia, que acabam sendo repassados para todos os níveis da cadeia de negócio.

Outro ponto a ser considerado é o crescimento anual de 2,2% das emissões de gases de efeito estufa no mundo, o que coloca

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O setor industrial é o maior consumidor de energia do Brasil, sendo responsável por 33,9% do consumo de energia total do país, segundo o relatório do Balanço Energético Nacional 2013.

O aumento de 40,7% na tarifa de energia elétrica da distribuidora Elektro, autorizado em agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afetou centenas de municípios do Estado de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, impactando os custos adicionais das indústrias na compra de energia, que acabam sendo repassados para todos os níveis da cadeia de negócio.

Outro ponto a ser considerado é o crescimento anual de 2,2% das emissões de gases de efeito estufa no mundo, o que coloca a indústria no centro das decisões. Isso porque 80% dos lançamentos ocorridos entre 2000 e 2010 vieram da queima de combustíveis fósseis, principalmente da geração de energia e da indústria. O alto consumo energético das indústrias evidencia que a eficiência energética ainda não é uma prioridade para o segmento.

A “descarbonização” da geração de eletricidade é essencial para o funcionamento das estratégias de redução de emissões e consequentemente da diminuição dos impactos no meio ambiente.

Atualmente, existem diversas tecnologias energeticamente eficientes e que reduzem as emissões de CO2 disponíveis para áreas como refrigeração de alimentos, ar condicionado, aquecimento de edifícios e controle de motores elétricos.

Os sistemas de controle de refrigeração, por exemplo, garantem que o consumo de energia seja, automaticamente, correspondente à necessidade real.

A Danfoss conta com o ADAP-KOOL, sistema de controle utilizado em diversos supermercados ao redor do mundo, poupando anualmente seis milhões de toneladas de CO2 e 20% de energia.

Segundo Julio Molinari é Presidente da Danfoss na América Latina, outro exemplo de tecnologia em prol da eficiência energética são os conversores de frequência, que controlam o fornecimento de energia para motores elétricos e podem poupar de 15% a 40% de energia, dependendo de sua aplicação.

Com os quatro milhões de conversores de frequência da Danfoss instalados pelo mundo, são poupadas 37 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que corresponde à emissão de mais de 19 milhões de carros na Europa.

 

 

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