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Indústria naval busca competitividade internacional

Num momento em que muitos estaleiros estão no limite da capacidade, algumas fases da construção de plataformas têm sido feitas no exterior

PetroNotícias

23/07/2014 11h32 | Atualizada em 30/07/2014 20h22

Com a confirmação de que a Petrobrás irá explorar os volumes excedentes da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, a indústria naval poderá contar com um horizonte de encomendas ainda mais vasto, num cenário que já era de otimismo com as perspectivas geradas pelo leilão de Libra.

Augusto Mendonça, presidente de Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) afirma que ainda não é possível fazer uma previsão detalhada, porque o cronograma de produção das áreas não foi divulgado, mas prevê que haja um potencial para a construção de 15 a 20 plataformas, provavelmente todas do tipo FPSO.

No total, o volume de encomendas deve girar

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Com a confirmação de que a Petrobrás irá explorar os volumes excedentes da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, a indústria naval poderá contar com um horizonte de encomendas ainda mais vasto, num cenário que já era de otimismo com as perspectivas geradas pelo leilão de Libra.

Augusto Mendonça, presidente de Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) afirma que ainda não é possível fazer uma previsão detalhada, porque o cronograma de produção das áreas não foi divulgado, mas prevê que haja um potencial para a construção de 15 a 20 plataformas, provavelmente todas do tipo FPSO.

No total, o volume de encomendas deve girar em torno de US$ 30 bilhões, segundo Mendonça, que estima ainda cerca de 50 barcos de apoio para atender às operações.

Num momento em que muitos estaleiros estão no limite da capacidade, algumas fases da construção de plataformas têm sido feitas no exterior, o que gera no mercado dúvidas sobre os níveis de exigências nos quesitos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSMS) em relação aos estaleiros estrangeiros.

“Mesmo que os princípios variem de país para país, o índice norteador é o número de horas paradas por acidentes de trabalho”, diz. Além disso, ele afirma que a parte feita no exterior é apenas a conversão dos cascos, não passando de 20% do total dos contratos.

Segundo o executivo, o desafio de atingir os percentuais de conteúdo local já foi superado e agora a mira do setor está em outro ponto: “Nosso grande foco hoje é a competitividade”.

Para isso, além de trabalhar o avanço tecnológico, a produtividade e a cadeia de fornecedores, estão criando um grupo de trabalho, junto com a Apex, para promover a construção offshore brasileira no mercado internacional a longo prazo.

 

 

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