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Indústria de implementos rodoviários consolida curva positiva

Volume de emplacamentos de janeiro a maio de 2021 é 67,56% superior ao mesmo período de 2020

Assessoria de Imprensa

08/06/2021 11h00 | Atualizada em 08/06/2021 14h29

A indústria de implementos rodoviários está consolidando sua recuperação e registra de janeiro a maio de 2021 crescimento de 67,56% sobre 2020.

No período foram emplacados este ano 62.552 unidades ante 37.332 implementos rodoviários de janeiro a maio de 2020.

As vendas da indústria estão sendo suportadas por segmentos de mercado como agronegócio, construção civil e infraestrutura, onde os produtos de maior procura são os da linha Pesada.

“Historicamente as vendas de Carroceria sobre chassis são maiores em volume do que as de Reboques e Semirreboques”, diz José Carlos Spricigo, presidente da As

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A indústria de implementos rodoviários está consolidando sua recuperação e registra de janeiro a maio de 2021 crescimento de 67,56% sobre 2020.

No período foram emplacados este ano 62.552 unidades ante 37.332 implementos rodoviários de janeiro a maio de 2020.

As vendas da indústria estão sendo suportadas por segmentos de mercado como agronegócio, construção civil e infraestrutura, onde os produtos de maior procura são os da linha Pesada.

“Historicamente as vendas de Carroceria sobre chassis são maiores em volume do que as de Reboques e Semirreboques”, diz José Carlos Spricigo, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e explica: “isso é resultado do momento atual de desequilíbrio da economia interna”.

Aumento do aço
No entanto a pressão dos aumentos aplicados em insumos básicos para a atividade do setor pode prejudicar o desempenho do setor.

O aço, por exemplo, é a matéria-prima que representa em média 70% dos insumos utilizados em praticamente todos os implementos rodoviários produzidos no Brasil.

Seu preço tem recebido reajustes frequentes como aponta pesquisa feita pela Fiesp –
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

De janeiro de 2020 a março de 2021 o preço do aço sofreu variação média de 79%, com pico de 126,8% nos laminados planos de aço inoxidável. No início de maio as siderúrgicas anunciaram aumentos que variaram de 10% a 18% e mais 15% em junho, o quinto reajuste do ano.

“Estamos em plena recuperação da economia e não é oportuno aplicar reajuste em insumos tão essenciais como o aço”, afirma Spricigo. Por conta da retomada nos negócios, as empresas associadas a Anfir estão absorvendo parte dos aumentos.

“Não é possivel repassar ao cliente e isso compromete a situação da indústria”, diz, lembrando que por conta da recuperação dos negócios as empresas associadas à Anfir geraram aproximadamente 800 empregos diretos e hoje dispõem 45.450 pessoas trabalhando em sua produção.

"Este números mostram a resiliência do setor que hoje transporta por rodovias brasileiras 2/3 do PIB Nacional“, afirma Spricigo que completa: "devemos ressaltar que essa é a força de nossa indústria 100% brasileira que neste período de pandemia, mesmo com constantes aumentos de custos, dificuldades em aquisição de insumos e matérias primas; vem realizando e mantendo entregas de implementos em nosso país", conclui o presidente da Anfir.

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