P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
DESCARBONIZAÇÃO
Voltar

Hidrogênio desponta como solução para zerar emissões 

Durante o BW Talks, especialista da JCB detalhou as apostas tecnológicas da indústria de equipamentos

Assessoria de imprensa

19/04/2022 11h00 | Atualizada em 19/04/2022 16h31

A matriz energética tem sido ponto central nas discussões sobre as mudanças climáticas e impactos ambientais da atividade humana.

Por isso, as indústrias de máquinas para construção têm investido em pesquisa e inovação para a fabricação de novos modelos com motores elétricos, híbridos e com o uso do hidrogênio, a fim de diminuir e até mesmo zerar as emissões de carbono.

No caso da JCB, a busca por zerar as emissões está norteando os investimentos nessa área. E, atualmente, a fabricante britânica conta com um portfólio elétrico para equipamentos de porte menor e soluções movidas à hidrogênio.

“A matriz elétrica é uma saída quando se pensa em equipamentos leves e veículos automotores”, disse Rodrigo Peixoto, gerente de engenharia da JCB, durante o BW Talks “Da Fábrica ao Produto, Meio Ambiente em Foco”, promovido na semana passada pela Sobratema.

"Mas, quando se começa a aumentar o peso dos equipamentos, existem dois limitantes, autonomia e demanda de energia, que exigem novas solu

...

A matriz energética tem sido ponto central nas discussões sobre as mudanças climáticas e impactos ambientais da atividade humana.

Por isso, as indústrias de máquinas para construção têm investido em pesquisa e inovação para a fabricação de novos modelos com motores elétricos, híbridos e com o uso do hidrogênio, a fim de diminuir e até mesmo zerar as emissões de carbono.

No caso da JCB, a busca por zerar as emissões está norteando os investimentos nessa área. E, atualmente, a fabricante britânica conta com um portfólio elétrico para equipamentos de porte menor e soluções movidas à hidrogênio.

“A matriz elétrica é uma saída quando se pensa em equipamentos leves e veículos automotores”, disse Rodrigo Peixoto, gerente de engenharia da JCB, durante o BW Talks “Da Fábrica ao Produto, Meio Ambiente em Foco”, promovido na semana passada pela Sobratema.

"Mas, quando se começa a aumentar o peso dos equipamentos, existem dois limitantes, autonomia e demanda de energia, que exigem novas soluções", completou.

Segundo ele, o turno de trabalho para equipamentos menores ou mistos é reduzido, o que favorece o uso da matriz elétrica.

Uma máquina pequena ou média pode sair do local, andar pelas rodovias ou ser transportada por um caminhão, chegar no canteiro, realizar o trabalho e retornar ao local em um tempo entre duas ou três horas, sem a necessidade de recarga. “Contudo, no caso de uma operação de mineração, não haverá uma tomada local”, pondera.

Sobre a demanda de energia, ele explicou que os equipamentos de maior porte, como escavadeiras, têm consumo intenso de energia, o que exige disponibilidade energética equivalente. Isso significa que uma bateria, dificilmente, teria a capacidade de prover a energia nessa quantidade.

Desse modo, a JCB tem construído protótipos para realização de testes buscando alcançar a emissão zero nos equipamentos pesados. Um desses protótipos é uma escavadeira de 22 toneladas, equipada com célula de combustível a hidrogênio e montada com a mesma arquitetura hidráulica dos equipamentos com motor à combustão.

Ao ser convertido, o hidrogênio carrega todo o sistema para o funcionamento da máquina e pelo escapamento sai apenas vapor de água. No campo de teste, o protótipo apresentou entre seis horas e oito horas de autonomia, podendo ser aplicado em condições mais severas de trabalho. “Se acabar o hidrogênio, pode haver um caminhão tanque para abastecimento”, comentou Peixoto.

O outro protótipo apresentado durante o evento on-line foi o Zeplo, também utilizando o hidrogênio como combustível. A diferença é que há descentralização da parte motriz da máquina, ou seja, motores elétricos distribuídos alimentam o giro da máquina, a pressurização do sistema hidráulico, o deslocamento, entre outros. Como resultado, ocorre um aumento de eficiência energética.

Para Peixoto, apesar dos avanços, há desafios nessa área devido à complexidade dos sistemas, o que requer tempo para validação e um custo alto pela inovação. “Mas é um caminho sem volta. Não existe negociação nesse sentido. O mundo precisa de soluções com zero emissão”, ressaltou.

A seu ver, para alcançar esse objetivo é necessário ter um processo de transição. Desse modo, ele citou um protótipo de uma retroescavadeira com motor à combustão adaptado para ser movido à hidrogênio, cujas peças estariam disponíveis no mercado, tornando mais acessível as questões de manutenção, custo e forma de operação para o cliente e operador.

O BW Talks está disponível no site oficial do Movimento BW.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E