A New Holland Agriculture, marca da CNH Industrial, está dando mais um passo em direção à expansão de suas unidades por todo o país.

Desta vez, a região que está recebendo novas lojas da marca é o Nordeste, com a inauguração de duas unidades do Grupo Fornecedora – uma em Fortaleza (CE) e outra em Campina Grande (PB).

O objetivo é levar a New Holland para esta importante região produtora do país, conhecida pela fruticultura forte, além da avicultura e apicultura.

“Nossa preocupação maior com as novas lojas é retomar um bom atendimento na distribuição de peças, equipamentos e pós-vendas para os clientes da New Holland”, frisa André Leão Ribeiro, CEO do Grupo Fornecedora, cuja matriz fica em Fortaleza. Ao todo, o Grupo Fornecedora possui atualmente 6 lojas em 5 estados (CE, PI, RN, PB e MA), atuando em áreas como a de máquinas agrícolas, caminhões, máquinas industriais, construção civil e uma usina de asfalto.

O Grupo Fornecedora foi fundado há 65 anos e começou fornecendo peças e equipamentos para a indústria que estava se instalando no Nordeste nos anos 1950 – daí a origem do nome de “Fornecedora”.

A partir do final da década de 1970, a empresa começou a trabalhar com a distribuição de equipamentos de construção também, e agora, assumindo a representação da New Holland, passa a operar com máquinas, peças e serviços agrícolas.

Produção diversificada

Tanto no Ceará quanto na Paraíba a produção agropecuária é bastante diversa, com todos os tipos de perfis de produtores. “Aqui temos uma agricultura mais familiar, com demanda forte de tratores de baixa e média cavalagem.

As culturas são bastante diversificadas, com muita presença de fruticultura. Claro que com o início das nossas operações vamos ter uma percepção mais real de outras eventuais demandas”, conta Pablo Ribeiro, diretor financeiro da Fornecedora Agro.

Apesar de não haver grandes áreas produtivas nos dois estados, há uma produção importante de commodities como milho e feijão.

“No Ceará, vamos atender principalmente os produtores de feijão, milho, arroz, algodão e cana-de-açúcar, além dos que atuam na exportação de frutas. Mas tem aqueles que produzem milho em larga escala também, especialmente para o abastecimento das granjas. Enfim, temos um perfil que vai do pequeno agricultor até grandes empresas da agroindústria”, diz Ribeiro. Na Paraíba, por sua vez, há forte presença de cultivo de cana, tabaco e fruticultura em geral, principalmente de abacaxi e melão.

De acordo com o executivo, a meta do grupo é alcançar um market share de 20% no segundo ano de operações das duas novas lojas e performar um total de vendas nos dois estados acima de R$ 2,5 milhões em peças e implementos apenas no primeiro ano.

“Queremos trazer um serviço de mecânicos totalmente aparelhados e bem treinados para atender o consumidor”, pontua.