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04/03/2015 13h22 | Atualizada em 12/03/2015 12h36
Diante da elevação da taxa de juros Selic, do aumento da taxa de juros de longo prazo (TJLP) e da perspectiva de novos aumentos, o governo e o setor de concessões rodoviárias avaliam os impactos das mudanças na rentabilidade dos certames atuais e os planos para o futuro no Brasil.
Para David Díaz, presidente da Arteris, empresa brasileira do setor de concessões de rodovias do Brasil, esta revisão precisa ser feita para discutir uma elevação na taxa interna de retorno (TIR).
"Governo e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) têm interesse em revisar as taxas de retorno."
“No setor de energia, já aumentou a taxa de rentabilidade como consequênc
...Diante da elevação da taxa de juros Selic, do aumento da taxa de juros de longo prazo (TJLP) e da perspectiva de novos aumentos, o governo e o setor de concessões rodoviárias avaliam os impactos das mudanças na rentabilidade dos certames atuais e os planos para o futuro no Brasil.
Para David Díaz, presidente da Arteris, empresa brasileira do setor de concessões de rodovias do Brasil, esta revisão precisa ser feita para discutir uma elevação na taxa interna de retorno (TIR).
"Governo e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) têm interesse em revisar as taxas de retorno."
“No setor de energia, já aumentou a taxa de rentabilidade como consequência do aumento da taxa de juros”, lembra Diaz, referindo-se à mudança na TIR para os novos projetos de linhas de transmissão e na elevação do Custo Médio Ponderado do Capital (WACC) para as distribuidoras no quarto ciclo de revisões tarifárias.
Díaz comenta que o aumento da TIR em discussão contemplaria novos projetos, novos aditivos, mas também contratos existentes, em especial no caso de concessões com obras previstas e atualmente em fase de negociação de financiamento, como é o caso da concessionária controlada da Arteris Régis Bittencourt, que está buscando financiamento junto ao BNDES para investimentos adicionais na duplicação da Serra do Cafezal.
"Tem mudança muito significativa nas condições de financiamento (em relação às premissas de quando os contratos de concessão foram assinados), em particular para os projetos que estão buscando financiamento agora, como Serra do Cafezal", diz, lembrando que a concessão da Régis é de 2008. "Quando contratamos, tínhamos uma previsão diferente da TJLP."
A TJLP, que já foi elevada de 5% para 5,5%, deve passar por um novo aumento a partir de abril.
28 de julho 2020
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