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O Estado de São Paulo
05/11/2014 08h42 | Atualizada em 13/11/2014 16h16
O governo continuará a buscar o setor privado para obras de infraestrutura no segundo mandato de Dilma Rousseff, com novas concessões de aeroportos e rodovias, concretização do programa de ferrovias e portos e um elemento novo: a aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPPs).
O governo fará pequenos ajustes nas propostas, mas sem alterar a rota dos programas, considerados bem-sucedidos.
Há estudos para a entrega de novos aeroportos a concessionários, como ocorreu com Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e Confins (MG). São cotados os aeroportos de Salvador, Recife, Vitória e Porto Alegre.
As PPPs também devem entrar definitivamente na agenda federal. Criadas há dez anos e praticamente sem sair
...O governo continuará a buscar o setor privado para obras de infraestrutura no segundo mandato de Dilma Rousseff, com novas concessões de aeroportos e rodovias, concretização do programa de ferrovias e portos e um elemento novo: a aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPPs).
O governo fará pequenos ajustes nas propostas, mas sem alterar a rota dos programas, considerados bem-sucedidos.
Há estudos para a entrega de novos aeroportos a concessionários, como ocorreu com Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e Confins (MG). São cotados os aeroportos de Salvador, Recife, Vitória e Porto Alegre.
As PPPs também devem entrar definitivamente na agenda federal. Criadas há dez anos e praticamente sem sair do papel, as parcerias funcionam como um tipo de concessão no qual o Estado complementa a renda do concessionário.
Em muitos casos, como em rodovias e até ferrovias, por exemplo, as PPPs devem ser a solução para prosseguir com os investimentos privados.
“O governo, com as concessões feitas, está entregando mais de 15% de suas rodovias pavimentadas no país. Não sobra muita coisa para aplicar no mesmo modelo. Por isso, a PPP pode ser uma boa opção para seguir adiante”, diz Carlos Campos, coordenador de infraestrutura econômica do Ipea.
São candidatas a esses financiamentos rodovias como a BR-262, no Espírito Santo e Minas Gerais, que o governo já tentou leiloar, sem sucesso. Outra opção é a BR-101 na Bahia, que chegou a figurar no Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas que foi retirada por exigir investimentos muito elevados.
O governo também quer tirar do papel o programa de concessão de ferrovias. Há seis trechos em estudos pelo setor privado a serem concedidos a partir de 2015. São rotas para escoamento da produção de grãos do País.
Está pronta para ir a leilão a ligação entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO).
28 de julho 2020
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