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Governo busca investidores

Concessões de aeroportos estão em alta, já, para as ferrovias o clima é de pessimismo

O Estado de São Paulo

20/01/2016 15h29 | Atualizada em 27/01/2016 12h33

Analistas apontam como quase certeza de sucesso os leilões dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A projeção é que o conjunto dessas concessões movimente quase R$ 7 bilhões em investimentos.

Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o leilão sai no primeiro semestre. “Estamos apenas finalizando alguns detalhes, como a posição desta ou daquela pista, e o valor de outorga.”

O termômetro usado para medir o interesse dos investidores é o chamado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Com ele, empresas dispostas a avaliar as concessões podem elaborar, por sua conta e risco, projetos de

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Analistas apontam como quase certeza de sucesso os leilões dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A projeção é que o conjunto dessas concessões movimente quase R$ 7 bilhões em investimentos.

Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o leilão sai no primeiro semestre. “Estamos apenas finalizando alguns detalhes, como a posição desta ou daquela pista, e o valor de outorga.”

O termômetro usado para medir o interesse dos investidores é o chamado Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Com ele, empresas dispostas a avaliar as concessões podem elaborar, por sua conta e risco, projetos de viabilidade dos empreendimentos e encaminhá-los ao governo. No caso dos aeroportos, sete estudos foram entregues e quatro foram acolhidos.

“O modelo de concessão de aeroportos está consolidado, o edital é bem feito e, na percepção do mercado, o nível de risco é baixo”, diz Luís Felipe Valerim Pinheiro, professor de Direito Administrativo e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas e sócio do VPBG Advogados.

Os destaques da rodada tendem a ser as concessões no Nordeste. “Há uma grande expectativa em relação aos empreendimentos do Nordeste, por causa da instalação do hub da TAM na região”, lembra Pinheiro. Três capitais, Fortaleza, Natal e Recife, são candidatas a receber o empreendimento da TAM, mas, por tabela, Salvador pode também se beneficiar.

No leilão deste ano, ainda há uma vantagem adicional, na visão da iniciativa privada: o fato de a Infraero ter ficado de fora dos negócios. Em rodadas anteriores, a parceria obrigatória com a estatal foi considerada um entrave por alguns interessados.

FERROVIAS

Já para o mercado de ferrovias, nenhum projeto de nova ferrovia vai atrair investidores neste ano.

Segundo um investidor do setor, algumas razões alimentam essa certeza. A primeira é que o volume de recursos envolvido na construção de ferrovias, do zero, é gigantesco.

O segundo impeditivo neste momento é que os três grandes operadores ferroviários em atividade no País – ALL, da Rumo Logística, VLI e MRS – estão preocupados em negociar a prorrogação dos seus atuais contratos de concessão.

Cada um tem a própria agenda de expansão. A MRS, que atravessa a capital paulista, por exemplo, terá de se preocupar com a obra de um ferroanel que contorne a cidade de São Paulo.

Também se considera difícil que um investidor se comprometa a concluir longos trechos da Norte-Sul, outra ferrovia na agenda das concessões

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