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Governo arrecada R$ 3,5 bilhões com leilões de infraestrutura

No acumulado da InfraWeek, a arrecadação em bônus somou R$ 3,5 bilhões; Vencedores dos leilões terão que investir, ao todo, R$ 10 bilhões

Folha de S.Paulo

13/04/2021 11h00 | Atualizada em 13/04/2021 11h21

Nos três dias de leilões de infraestrutura, o governo concedeu 22 aeroportos, cinco terminais portuários e a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). No acumulado da semana, a arrecadação em bônus da InfraWeek somou R$ 3,5 bilhões, sendo que os vencedores dos leilões terão que investir, ao todo, R$ 10 bilhões.

Como esperado pelo mercado, a concorrência foi forte apenas nos leilões de aeroportos, realizados na quarta-feira (7), que terminaram com ágio médio de 3.822,61%.

A Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR, levou dois dos três blocos e foi responsável pelo maior lance, de R$ 2,1 bilhões, pelo bloco Sul, composto por nove aeroportos na região sul do país, incluindo os de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná.

Além de Curitiba e Foz do Iguaçu, o bloco inclui os aeroportos Navegantes (PR), Londrina (PR), Bacacheri (PR), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O contrato de 30 anos prevê investimentos de R$ 2,85 bilhões.

A Companhia de Participações em Concessões levou tamb&

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Nos três dias de leilões de infraestrutura, o governo concedeu 22 aeroportos, cinco terminais portuários e a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). No acumulado da semana, a arrecadação em bônus da InfraWeek somou R$ 3,5 bilhões, sendo que os vencedores dos leilões terão que investir, ao todo, R$ 10 bilhões.

Como esperado pelo mercado, a concorrência foi forte apenas nos leilões de aeroportos, realizados na quarta-feira (7), que terminaram com ágio médio de 3.822,61%.

A Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR, levou dois dos três blocos e foi responsável pelo maior lance, de R$ 2,1 bilhões, pelo bloco Sul, composto por nove aeroportos na região sul do país, incluindo os de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná.

Além de Curitiba e Foz do Iguaçu, o bloco inclui os aeroportos Navegantes (PR), Londrina (PR), Bacacheri (PR), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O contrato de 30 anos prevê investimentos de R$ 2,85 bilhões.

A Companhia de Participações em Concessões levou também o bloco Central, com proposta de R$ 754 milhões, ágio de 9.156%. Nesse bloco, estão os aeroportos de Goiânia, São Luiz, Teresina. Palmas e Petrolina.

Na quinta-feira (8), o leilão da Ferrovia de Integração Oeste/Leste (Fiol 1), no trecho de 537 km entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, teve lance mínimo de R$ 32,7 milhões. O arremate foi da companhia Bahia Mineração, a única interessada na concessão.

A concessão da Fiol 1 será por 35 anos, e deve garantir R$ 3,3 bilhões em investimentos e 55 mil empregos diretos e indiretos. Cerca de metade do valor investido irá para a conclusão das obras que estão 80% prontas.

Na sexta-feira (9), foram concedidos terminais nos portos de Itaqui, no Maranhão, e de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Três terminais de Itaqui foram arrematados pela Santos Brasil Participações e um pela Ultracargo.

A maior disputa no leilão se deu entre Santos Brasil e Ultracargo por um dos terminais do porto de Itaqui. Depois de vencer na oferta inicial, a Santos Brasil foi derrotada na disputa em viva voz, na qual a Ultracargo foi até R$ 59 milhões, 57% o valor de sua proposta inicial.

O terminal do Porto de Pelotas foi concedido sem disputa à CMPC Celulose Riograndense por um bônus de outorga de R$ 10 mil, que já opera as instalações desde 2016. No total, foram arrecadados aproximadamente R$ 216 milhões em outorgas com os terminais.

"Essa semana [de leilões] era uma ousadia, mas era importante se antecipar e buscar o investimento", disse o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Entre os novos leilões previstos pelo Ministério da Infraestrutura para 2021 e 2022, estão as BRs 153 e 163, a Novadutra e outros 16 aeroportos, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), considerados as "joias da coroa" do setor aeroportuário brasileiro. Juntos, esses empreendimentos devem atrair mais R$ 84 bilhões e gerar 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.

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