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Governo aposta alto em concessões portuárias

Considerando os dois primeiros leilões planejados pelo governo, a estimativa de arrecadação é de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, sendo cerca de metade este ano

DCI

20/10/2015 07h30 | Atualizada em 27/10/2015 02h43

Prestes a lançar o primeiro edital para licitação de terminais portuários, o novo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Helder Barbalho, prevê que o leilão do setor terá mais sucesso que as últimas concessões tentadas pelo governo em outras áreas, devido ao represamento de investimentos no setor.

No dia 26 de outubro saem os critérios para a licitação de três terminais em Santos (SP) e um em Vila do Conde (PA), e os contratos devem ser assinados no fim do ano, garantindo os recursos dessas outorgas para o Tesouro Nacional ainda em 2015.

"O perfil desses terminais é de grande atratividade, pois estão voltados para a exportação de soja e celulose, cujo

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Prestes a lançar o primeiro edital para licitação de terminais portuários, o novo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Helder Barbalho, prevê que o leilão do setor terá mais sucesso que as últimas concessões tentadas pelo governo em outras áreas, devido ao represamento de investimentos no setor.

No dia 26 de outubro saem os critérios para a licitação de três terminais em Santos (SP) e um em Vila do Conde (PA), e os contratos devem ser assinados no fim do ano, garantindo os recursos dessas outorgas para o Tesouro Nacional ainda em 2015.

"O perfil desses terminais é de grande atratividade, pois estão voltados para a exportação de soja e celulose, cujos mercados estão aquecidos. São investimentos importantes para a logística e a competitividade de setores que desejam construir essa infraestrutura já há algum tempo", avaliou Barbalho, que enfatizou: "A nossa expectativa é de um cenário de absoluto sucesso no leilão".

Além do potencial das commodities nesses terminais, o ministro citou que o momento do câmbio torna esses ativos mais atrativos para grupos estrangeiros interessados em entrar no Brasil.

"Temos sido procurados por investidores internacionais que desejam conhecer os projetos. O dólar está propício para a participação deles no leilão", adianta.

Considerando os dois primeiros leilões planejados pelo governo, a estimativa de arrecadação é de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, sendo cerca de metade este ano.

 

 

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