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Folha de S.Paulo
03/02/2016 00h09 | Atualizada em 10/02/2016 11h04
Em um esforço para reativar a economia, o governo anunciou semana passada medidas para destravar até R$ 83 bilhões em crédito para setores como habitação, agricultura, infraestrutura e pequenas e médias empresas.
O pacote conta com a atuação ativa dos bancos públicos e com o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), prevendo, inclusive, a possibilidade de trabalhadores usarem recursos do seu próprio saldo no fundo em garantia na obtenção de financiamentos consignados (com desconto em folha).
O anúncio foi feito durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne 92 participantes, entre empresários, sindicalistas e
...Em um esforço para reativar a economia, o governo anunciou semana passada medidas para destravar até R$ 83 bilhões em crédito para setores como habitação, agricultura, infraestrutura e pequenas e médias empresas.
O pacote conta com a atuação ativa dos bancos públicos e com o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), prevendo, inclusive, a possibilidade de trabalhadores usarem recursos do seu próprio saldo no fundo em garantia na obtenção de financiamentos consignados (com desconto em folha).
O anúncio foi feito durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne 92 participantes, entre empresários, sindicalistas e representantes da sociedade civil.
Em meio a dúvidas do setor privado sobre o potencial de alcance de medidas de estímulo a novos financiamentos diante da fraca demanda, o ministro da Fazenda Nelson Barbosa disse que a avaliação é que na maioria das linhas que estão sendo impulsionadas havia restrições de oferta.
"Temos o desafio mais imediato de normalizar a oferta de crédito no país", afirmou Barbosa em entrevista.
A grande novidade foi a autorização do uso da multa e de parte do saldo do FGTS como garantia de crédito consignado para trabalhadores do setor privado demitidos sem justa causa. A expectativa é de gerar R$ 17 bilhões de crédito com essa modalidade.
Para crédito rural, serão destinados R$ 10 bilhões. Para crédito habitacional, com recursos do FGTS, serão mais R$ 10 bilhões.
Para infraestrutura, por meio dos recursos do FI-FGTS, serão mais R$ 22 bilhões em linhas de crédito.
Para capital de giro de pequenas empresas serão dedicados R$ 5 bilhões, por meio do BNDES.
Para investimento em máquinas e equipamentos, o governo trabalha numa linha de crédito do BNDES de R$ 15 bilhões. E, para empresas exportadoras, serão liberados R$ 4 bilhões de crédito.
28 de julho 2020
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