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13/01/2016 00h11 | Atualizada em 20/01/2016 18h11
Em uma tentativa de reaquecer a economia, o governo acelerou a liberação dos aportes de empresas nos Terminais de Uso Privado (TUPs), espaços dentro dos portos públicos, mas com administração particular.
A ideia é driblar os entraves para concessão dos trechos estatais e conseguir, em cinco anos, reduzir 15% o tempo gasto nas operações dos espaços.
As vantagens trazidas pelo investimento em terminais privados vão além do tempo. Uma pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) estimou que a redução do custo para operar nos terminais pode cair mais de 10% com ampliação e construção de novos terminais privados pelo país.
"O retorno é muito mais imediato
...Em uma tentativa de reaquecer a economia, o governo acelerou a liberação dos aportes de empresas nos Terminais de Uso Privado (TUPs), espaços dentro dos portos públicos, mas com administração particular.
A ideia é driblar os entraves para concessão dos trechos estatais e conseguir, em cinco anos, reduzir 15% o tempo gasto nas operações dos espaços.
As vantagens trazidas pelo investimento em terminais privados vão além do tempo. Uma pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) estimou que a redução do custo para operar nos terminais pode cair mais de 10% com ampliação e construção de novos terminais privados pelo país.
"O retorno é muito mais imediato do que tentar refazer as concessões dos espaços estatais nos terminais. O governo já entendeu isso e por isso a decisão de acelerar os investimento nos terminais privados", afirma Luiz Maranhão, autor do estudo e especialista em regulação portuária da UFPA.
A visão do acadêmico tem embasamento: os TUPs foram as únicas licitações de transportes realizadas pelo governo federal ano passado, e na semana passada, a Secretaria Especial de Portos (SEP) assinou a liberação de investimento na ordem dos R$ 2 bilhões em quatro novos terminais.
"Como a construção de um empreendimento demora de cinco a sete anos, em breve perceberemos um reforço na movimentação e na armazenagem de cargas", diz Murillo Barbosa, presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP).
A meta do governo para o setor é ousada: serão analisados 63 terminais privados com potencial de movimentação. A meta é que estes espaços recebam aportes de R$ 14,7 bilhões, com investimento de grandes empresas multinacionais.
28 de julho 2020
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