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Governo adiou quase R$ 50 bi em recursos para infraestrutura

O Estado de S.Paulo

11/01/2012 09h33 | Atualizada em 11/01/2012 15h34

O governo federal adiou para 2012 quase R$ 50 bilhões em investimentos que deveriam começar a ser aplicados no último ano. O adiamento atinge diversas áreas da infraestrutura, como os leilões de aeroportos, a concessão de rodovias, a implantação do trem-bala e a instalação de hidrelétricas, como a usina de São Manoel.

As causas para o adiamento incluem vários fatores, como falhas de projetos, inoperância, contenção de gastos, falta de interesse do setor privado e outros. No entanto, o atraso em obras como a do trem-bala não deve comprometer os eventos esportivos que ocorrerão no país nos próximos anos, conforme afirma Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "O impacto do projeto no

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O governo federal adiou para 2012 quase R$ 50 bilhões em investimentos que deveriam começar a ser aplicados no último ano. O adiamento atinge diversas áreas da infraestrutura, como os leilões de aeroportos, a concessão de rodovias, a implantação do trem-bala e a instalação de hidrelétricas, como a usina de São Manoel.

As causas para o adiamento incluem vários fatores, como falhas de projetos, inoperância, contenção de gastos, falta de interesse do setor privado e outros. No entanto, o atraso em obras como a do trem-bala não deve comprometer os eventos esportivos que ocorrerão no país nos próximos anos, conforme afirma Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "O impacto do projeto no evento e do evento no projeto é marginal. Essa é uma obra para o país."

Segundo ele, o principal problema é a lacuna entre a decisão de investir e sua realização. "O fato é que no Brasil o processo ainda é muito longo entre a decisão de investimento e sua realização." Por isso, defende que o país mantenha "projetos de gaveta" para ter um processo contínuo de investimento.

Já o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, faz duras críticas à gestão de investimentos. "O governo não contrata bem, há muitos problemas nos contratos e o país, às vezes, acaba pagando pelo mesmo serviço."

Em nota, o Ministério do Planejamento disse que eventuais atrasos são "processos normais na elaboração de novos modelos de concessão".

 

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