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Gargalo logístico causa perda de US$ 80 bi por ano

Prejuízo correspondente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional

Brasil Econômico

10/07/2012 15h38 | Atualizada em 10/07/2012 19h00

Segundo cálculos feitos pela Fundação Dom Cabral, a falta de investimentos públicos no setor de logística já provoca perdas da ordem de US$ 80 bilhões ao ano às empresas brasileiras. Correspondente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor é idêntico ao volume que o país precisa investir para acabar com os gargalos do setor.

Para Paulo Rezende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, essa perda reflete diretamente a limitação de novos negócios, já que não há canais suficientes para escoar a produção.

Ao lembrar que os aportes nesse sentido estão estagnados em 1,5% do PIB ao longo dos últimos 30 anos, Rezende aponta que esse resultado negativo está em fase de evolução, pois os governa

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Segundo cálculos feitos pela Fundação Dom Cabral, a falta de investimentos públicos no setor de logística já provoca perdas da ordem de US$ 80 bilhões ao ano às empresas brasileiras. Correspondente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor é idêntico ao volume que o país precisa investir para acabar com os gargalos do setor.

Para Paulo Rezende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, essa perda reflete diretamente a limitação de novos negócios, já que não há canais suficientes para escoar a produção.

Ao lembrar que os aportes nesse sentido estão estagnados em 1,5% do PIB ao longo dos últimos 30 anos, Rezende aponta que esse resultado negativo está em fase de evolução, pois os governantes brasileiros tomam ações reativas, ou seja, de curto prazo. "Temos falta de projetos, planejamento e demora na execução das obras", dispara.

O custo logístico é outro agravante apontado por Rezende. No Brasil, os gastos dos empresários com transporte de cargas chegam a 12% do PIB, muito acima do que observado em outros países. Na China e na África do Sul, ele é de apenas 8% e 9%, respectivamente.

"Nesses países a projeção é de queda para algo em torno de 7% do PIB. Resultado que não se pode esperar do Brasil, já que observamos a evolução do agronegócio seguido pela alta dos gargalos em suas fronteiras", desabafa, estimando que este valor possa atingir por aqui 20% do PIB nos próximos anos.

De acordo com Rezende, a infraestrutura no Brasil está sujeita ao calendário eleitoral e não ao desenvolvimento. Por isso, sugere que seja criado um marco regulatório principalmente para o modal ferroviário. "Isso já existe em outros países, que fazem uso dele para blindar seus projetos", argumenta.

 

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