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FPT Industrial firma parceria para testar motor F1C movido a etanol e biometano

Esforço com a Mahle e universidades irá desenvolver motor da Série F1 na configuração Bi-Fuel, além de hidrogênio verde

Assessoria de Imprensa

16/12/2022 08h42 | Atualizada em 20/12/2022 08h49

A FPT Industrial fechou uma nova parceria com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Mahle Metal Leve para trazer mais competitividade à matriz energética nacional.

Nos próximos 36 meses, um motor FPT F1C Bi-Fuel cedido pela marca será testado pelas instituições utilizando etanol ou biometano, além de hidrogênio verde (H₂), para operação em modo Dual-Fuel, bem como comparações em aplicações de veículos híbridos.

O projeto busca atender à realidade do transportador brasileiro, com um motor Bi-Fuel de a

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A FPT Industrial fechou uma nova parceria com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Mahle Metal Leve para trazer mais competitividade à matriz energética nacional.

Nos próximos 36 meses, um motor FPT F1C Bi-Fuel cedido pela marca será testado pelas instituições utilizando etanol ou biometano, além de hidrogênio verde (H₂), para operação em modo Dual-Fuel, bem como comparações em aplicações de veículos híbridos.

O projeto busca atender à realidade do transportador brasileiro, com um motor Bi-Fuel de alta eficiência que possa ser futuramente utilizado por veículos comerciais leves.

A metodologia consiste na criação de modelos matemáticos, que serão utilizados para caracterizar e prever o comportamento da operação do motor com etanol e biometano, auxiliando na definição de componentes e hardware.

As análises computacionais contribuirão para que se alcance homogeneidade da mistura ar-combustível. Atividades de calibração estacionárias também serão realizadas, buscando a eficiência de conversão de combustível.

Na sequência, o motor será testado no centro tecnológico da Mahle em Jundiaí (SP). Ao todo, a iniciativa envolve 15 integrantes, entre alunos e profissionais das universidades, FPT Industrial e Mahle.

“Com etanol e biometano, além de estudos da utilização de hidrogênio verde, exploraremos todo o potencial de matriz energética regional com baixa pegada de carbono, permitindo uma vantagem competitiva rumo à meta de zerar as emissões de carbono até 2040”, afirma o diretor de engenharia da FPT Industrial, Alexandre Xavier.

Para a UNIFEI, que em breve inaugurará um novo centro de produção de H₂ verde em Itajubá (MG), a parceria representa uma singularidade, como parte da pesquisa e desenvolvimento do Programa Rota 2030.

“O projeto atenderá uma demanda do transporte brasileiro, representando o equilíbrio ideal sob aspectos econômico, logístico, técnico e ambiental, além de promover o fortalecimento da rede de pesquisa entre as Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs) e as empresas”, aponta Christian Coronado, professor da UNIFEI e um dos coordenadores do projeto.

O head do Tech Center South America da Mahle, Everton Lopes, acentua o grande potencial de disponibilidade do biometano no Brasil.

“Considerando que uma grande parte da matriz energética brasileira de transporte é composta por diesel fóssil, desenvolver soluções alternativas deve ser uma prioridade”, diz Lopes.

“O desenvolvimento do motor bi-fuel é um importante progresso rumo à descarbonização”, ele ressalta.

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