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Financiamento de caminhões novos e usados cresceu quase 19% em 2021

Foram fechadas quase 50 mil vendas financiadas a mais em relação a 2020, e o setor, otimista, projeta mercado ainda mais aquecido em 2022

O Estado de S.Paulo

01/02/2022 11h00

Os números da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, confirmam o bom momento do setor de caminhões e ônibus.

As vendas financiadas em 2021 somaram um total de 310.509 unidades, volume 18,9% superior ao registrado no ano anterior, que teve 261.127 novos contratos. Ou seja, uma alta de 49.382 unidades, o que reflete o forte crescimento nas vendas de caminhões no país nos últimos 12 meses.

O volume maior de vendas financiadas foi de veículos pesados novos, com 160.634 unidades. Por outro lado, a compra a prazo de usados chegou a 149.875, dividindo os negócios praticamente meio a meio entre modelos 0-km e seminovos e usados.

O diretor da Alias Tecnologi

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Os números da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, confirmam o bom momento do setor de caminhões e ônibus.

As vendas financiadas em 2021 somaram um total de 310.509 unidades, volume 18,9% superior ao registrado no ano anterior, que teve 261.127 novos contratos. Ou seja, uma alta de 49.382 unidades, o que reflete o forte crescimento nas vendas de caminhões no país nos últimos 12 meses.

O volume maior de vendas financiadas foi de veículos pesados novos, com 160.634 unidades. Por outro lado, a compra a prazo de usados chegou a 149.875, dividindo os negócios praticamente meio a meio entre modelos 0-km e seminovos e usados.

O diretor da Alias Tecnologia, Marcelo Ciscato, diz que os resultados de 2021 mostram o que está por vir neste ano. A empresa é desenvolvedora de um software que faz a gestão e automação do registro eletrônico de contratos de financiamentos.

"Se a economia se estabilizar, o mercado crescerá. Pois é fato que o financiamento de caminhões e ônibus é feito quando há mais segurança e boas perspectivas", pontua Ciscato.

Financiamentos – A projeção de novos financiamentos segue o termômetro do volume vendas que estão por vir. Isso porque a maior parte delas é feita a prazo. Segundo informações da Fenabrave, a federação nacional dos concessionários de veículos, após crescimento consistente de quase 43% nos emplacamentos em 2021, a entidade prevê alta de 5,2%, para o setor em 2022.

Assim, dados mais atualizados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF), mostram que, até o último trimestre do ano passado, o CDC representava 47% do total de contratos. Em seguida está a compra à vista, com 28%. Depois, aparece o Finame, com 20%, seguido do consórcio, com 4%, e do leasing, com 1% dos negócios a prazo.

Para comparação, o ano de 2020 encerrou com 44% de CDC, 32% Finame, 4% consórcios, 1% leasing e, por fim, 19% de compras à vista.

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