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07/03/2024 08h54 | Atualizada em 11/03/2024 13h28
A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF) divulgou dados sobre vendas a prazo no setor automotivo no ano passado.
Segundo a entidade, em 2023 foram liberados 212,8 bilhões de reais, 9% a mais que no ano anterior.
Com isso, o saldo total da carteira de veículos aumentou ainda mais, em 11,5%, atingindo 417,5 bilhões de reais.
O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) é o grande destaque, com 415 bilhões de reais em veículos financiados.
Por sua vez, o Leasing atingiu 2,5 bilhões de reais. “A queda na taxa de juros e, principalmente, as campanhas de incentivo com taxas atrativas realizadas pelas montadora
...A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF) divulgou dados sobre vendas a prazo no setor automotivo no ano passado.
Segundo a entidade, em 2023 foram liberados 212,8 bilhões de reais, 9% a mais que no ano anterior.
Com isso, o saldo total da carteira de veículos aumentou ainda mais, em 11,5%, atingindo 417,5 bilhões de reais.
O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) é o grande destaque, com 415 bilhões de reais em veículos financiados.
Por sua vez, o Leasing atingiu 2,5 bilhões de reais. “A queda na taxa de juros e, principalmente, as campanhas de incentivo com taxas atrativas realizadas pelas montadoras, ajudaram a compor esse resultado”, afirma Paulo Noman, presidente da ANEF.
A inadimplência acima de 90 dias apresentou uma leve diminuição, de cerca de 0,1%, para pessoa física, ficando em 5,6% para o total de recursos livres e, para pessoa jurídica, permaneceu praticamente estável, em 3,5%.
Em 2023, o total de veículos de passeio e comerciais leves financiados chegou a 40%, se aproximando do patamar de 2021, que foi de 46%.
Com isso, as compras à vista diminuíram de 64% em 2022 para 55% no ano passado.
Já o consórcio cresceu 1 pp em participação, chegando a 5%. “A redução das vendas à vista também é um reflexo da queda da taxa de juros”, diz Noman.
Setores – No setor de caminhões e ônibus, as vendas financiadas aumentaram a participação de 37%, em 2022, para 41%, em 2023.
O Finame também cresceu, saltando de 29% para 31%. Já as vendas à vista caíram de 29% para 23%, enquanto o consórcio manteve-se estável em 5%.
Para 2024, Noman se mostra otimista com a consistente queda na taxa de juros e o Marco Legal das Garantias, sancionado em dezembro do ano passado, que determina que um mesmo bem possa ser usado como garantia em mais de um pedido de crédito.
“Com o Marco Legal das Garantias, as empresas terão mais segurança para conceder crédito no Brasil”, diz o presidente da ANEF.
“Da mesma forma, taxas de juros mais baixas, economia estável e PIB positivo fazem com que o consumidor se sinta mais confiante em financiar um carro”, conclui.
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