Construção
Valor Econômico
20/01/2014 08h58 | Atualizada em 23/01/2014 17h40
A falta de padrão entre os trilhos das novas ferrovias previstas para o país pode acarretar um gasto de mais de R$ 300 milhões em sua construção.
O problema foi apontado pelos técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), mas desconsiderado pelos ministros do órgão de controle.
O relatório indica que o projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), exige trilhos dimensionados para resistir a 37,5 ton de carga por eixo dos vagões. Esse é o padrão de todas as novas concessões do setor.
A falta de padrão entre os trilhos das novas ferrovias previstas para o país pode acarretar um gasto de mais de R$ 300 milhões em sua construção.
O problema foi apontado pelos técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), mas desconsiderado pelos ministros do órgão de controle.
O relatório indica que o projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), exige trilhos dimensionados para resistir a 37,5 ton de carga por eixo dos vagões. Esse é o padrão de todas as novas concessões do setor.
No caso da Fico, conhecida como Ferrovia da Soja por atravessar um dos maiores polos produtores de grãos do planeta, a escolha pode ser inócua: todos os trens vão desembocar na Ferrovia Norte-Sul, onde o limite dos trilhos se restringe a 32,5 ton por eixo.
Por isso, os técnicos do TCU argumentam que "inexiste justificativa" para uma densidade de carga mais alta e sugerem a troca dos trilhos exigidos no edital. Essa mudança, nos cálculos do tribunal, geraria uma redução de R$ 338,7 milhões nas obras civis.
03 de junho 2019
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