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Faturamento do varejo de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo recua 6,5% em 2014

Desempenho do segmento acompanhou os números obtidos pelo comércio em geral. Expectativa de melhora para 2015 não existe diante do quadro recessivo

Sincomavi

07/04/2015 08h33 | Atualizada em 15/04/2015 19h08

Os resultados alcançados pelo setor do varejo de materiais de construção no ano passado se mostraram piores do que o imaginado.

Estudos do Departamento de Economia do Sincomavi, com base nos dados primários da Secretária Estadual da Fazenda, revelam que o faturamento bruto real do comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou queda de 6,56% em 2014, em relação ao ano anterior.

O trabalho é feito a partir da estratificação das informações de 16 DRTs (Delegacias Regionais Tributárias) do Estado de São Paulo e, para chegar ao desempenho da RMSP, o Departamento de Economia do Sincomavi consolidou desempenho de q

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Os resultados alcançados pelo setor do varejo de materiais de construção no ano passado se mostraram piores do que o imaginado.

Estudos do Departamento de Economia do Sincomavi, com base nos dados primários da Secretária Estadual da Fazenda, revelam que o faturamento bruto real do comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou queda de 6,56% em 2014, em relação ao ano anterior.

O trabalho é feito a partir da estratificação das informações de 16 DRTs (Delegacias Regionais Tributárias) do Estado de São Paulo e, para chegar ao desempenho da RMSP, o Departamento de Economia do Sincomavi consolidou desempenho de quatro regiões: São Paulo (capital), ABCD (7 municípios), Guarulhos (12 munícipios) e Osasco (19 municípios).

A receita corrente total do varejo de materiais de construção da RMSP, corrigido aos valores de dezembro de 2014, atingiu R$ 20,15 bilhões.

Ao contrário do desempenho de 2013, neste ano três das quatro DRTs analisadas registraram recuo da receita corrente de vendas, sendo que na capital, a qual tem mais da metade do faturamento da RMSP, a queda foi de 3,3%. Em Osasco e Guarulhos os desempenhos foram, respectivamente, de -19,2% e -15%. O ABCD foi a única regional com aumento da receita, 0,83%.

No Estado de São Paulo, o total do comércio varejista alcançou faturamento bruto real de R$530 bilhões. Também com valores corrigidos aos preços do último mês de dezembro significa uma queda de 2,8% em relação ao ano passado.

Considerando apenas as lojas de materiais de construção, o valor acumulado nos 12 meses é de R$40,3 bilhões, queda de 6,22%. O faturamento do varejo de materiais de construção na RMSP continua representando quase 50% do total do Estado de São Paulo

“O ano de 2014 foi um ano de recessão para o setor comercial e também para as lojas de materiais de construção”, admite Reinaldo Pedro Correa, presidente do Sincomavi.

Como espera-se uma recessão econômica à economia brasileira em 2015, reflexo do fortalecimento negativo dos indicadores de consumo e investimento, não há indícios que o desempenho do comércio varejista de materiais de construção caminhe para lado oposto ao do ano passado, conclui Correa.

 

 

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