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Redação M&T, com assessorias
11/03/2015 09h10 | Atualizada em 18/03/2015 13h26
No Brasil, atribui-se pouca importância aos projetos de engenharia. Essa foi uma das principais conclusões dos painéis de debates realizados durante o 11º ConstruBusiness – Congresso Brasileiro da Construção 2015, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no dia 9 de março.
“Na verdade, os projetos são os pilares mais importantes de uma obra”, afirma Marcos Otávio Bezerra Prates, diretor do departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“E previsibilidade não é algo acidental, não dá para improvisar, isso requer visão sistêmica, algo que deveria ser exigido por lei, evitando o voluntarismo político.”
...No Brasil, atribui-se pouca importância aos projetos de engenharia. Essa foi uma das principais conclusões dos painéis de debates realizados durante o 11º ConstruBusiness – Congresso Brasileiro da Construção 2015, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no dia 9 de março.
“Na verdade, os projetos são os pilares mais importantes de uma obra”, afirma Marcos Otávio Bezerra Prates, diretor do departamento das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“E previsibilidade não é algo acidental, não dá para improvisar, isso requer visão sistêmica, algo que deveria ser exigido por lei, evitando o voluntarismo político.”
E um dos efeitos dessa “falha” é a recorrência no estouro de prazos e custos nas obras, “Precisamos dar um basta nisso”, afirma o ministro Aroldo Cedraz, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). “É um esforço monumental, mas precisamos avançar em métodos de trabalho, mas também na transparência, eficiência, qualidade e funcionalidade de nossos projetos.”
Questionado sobre a morosidade na entrega das obras públicas e o aumento expressivo entre valor orçado e praticado, Cedraz afirmou que o TCU trabalha constantemente para diminuir a burocracia, melhorando os métodos de trabalho e avançando em relação à “digitalização do governo”.
“É verdade que a burocracia não nos permite produzir, porém, não podemos dizer que o controle em si predispõe ao aumento da burocracia”, comenta. “É preciso ter controle, ao mesmo tempo em que avançamos em outras questões como qualificação de trabalhadores e métodos de trabalho e melhoria da qualidade de nossos projetos.”
Pelas projeções do 11º ConstruBusiness, o setor brasileiro de construção precisa iniciar um novo ciclo de obras. “O novo modelo deve demandar investimentos anuais de R$ 558, 8 bilhões até 2022, o equivalente a R$ 4,5 trilhões pelos próximos sete anos”, enfatiza Carlos Eduardo Auricchio, diretor do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp.
28 de julho 2020
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