Construção
Brasil Econômico
12/06/2012 15h53 | Atualizada em 12/06/2012 19h11
De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), seriam necessários anualmente R$ 180 bilhões em investimentos até 2015 para que o país "tirasse o atraso" no setor. A conta, que há alguns anos parecia impossível de fechar, hoje pode até mesmo ser ultrapassada com o incentivo dado à iniciativa privada de financiar seus próprios projetos por meio da emissão de dívida no mercado de capitais.
Ou seja, hoje existem fontes de financiamento suficientes para o setor. Resta saber se haverá demanda, por se tratar de uma área que depende de aportes grandiosos, mas que tem retorno demorado. Muitas empresas reclamam da falta de planejamento do governo nas licitações, em questões de licenciamentos e da falta
...De acordo com a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), seriam necessários anualmente R$ 180 bilhões em investimentos até 2015 para que o país "tirasse o atraso" no setor. A conta, que há alguns anos parecia impossível de fechar, hoje pode até mesmo ser ultrapassada com o incentivo dado à iniciativa privada de financiar seus próprios projetos por meio da emissão de dívida no mercado de capitais.
Ou seja, hoje existem fontes de financiamento suficientes para o setor. Resta saber se haverá demanda, por se tratar de uma área que depende de aportes grandiosos, mas que tem retorno demorado. Muitas empresas reclamam da falta de planejamento do governo nas licitações, em questões de licenciamentos e da falta de avaliações sobre os retornos para os investidores. Além disso, a qualquer sinal de crise os investimentos são postergados.
Com as diretrizes do Planalto de investimentos de cerca de R$ 40 bilhões este ano em infraestrutura, além dos R$ 60 bilhões financiados pelo BNDES, outros R$ 80 seriam arcados pelas Parcerias Público Privadas (PPP) e pelas debêntures de infraestrutura.
Para Celso Grisi, presidente do Instituto de Pesquisa Fractal, os maiores parceiros na empreitada podem ser os investidores estrangeiros. "A emissão de debêntures atreladas a bons projetos é uma alternativa muito interessante para quem busca boa rentabilidade e baixo risco", avalia Grisi.
Os fundos de pensão também estão com o talão de cheques em mãos para investir nos projetos das companhias. Rodrigo Carvalho de Araújo, coordenador da diretoria de investimentos da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), afirma que a carteira de debêntures pode aumentar em até R$ 1 bilhão até o próximo ano. "O que falta são bons projetos."
03 de junho 2019
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