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Fabricantes preveem queda de até 42% na venda de caminhões

Mesmo que a expectativa seja de queda para 2015, é consenso entre as empresas que o Brasil e a América Latina são mercados com potencial no longo prazo

Valor Econômico

15/04/2015 08h25 | Atualizada em 22/04/2015 12h39

Após queda de 11,3% nas vendas em 2014 e um trimestre ruim para o mercado de caminhões, as principais montadoras estimam uma redução que vai de 27% a 42% nas vendas deste ano, mas, acreditam em uma recuperação gradual ao longo de 2015.

A demora para o início dos negócios se deu por conta da indefinição do Programa de SUstentação do Investimento (PSI), a restrição de crédito e o PIB mais fraco foram alguns dos fatores de pressão para o segmento, segundo executivos do setor.

Mas, segundo especialistas, a crise de confiança do empresariado é a maior dificuldade a ser enfrentada.

Volvo e Ford acreditam que o mercado de caminhões deva ficar em torno de 100 m

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Após queda de 11,3% nas vendas em 2014 e um trimestre ruim para o mercado de caminhões, as principais montadoras estimam uma redução que vai de 27% a 42% nas vendas deste ano, mas, acreditam em uma recuperação gradual ao longo de 2015.

A demora para o início dos negócios se deu por conta da indefinição do Programa de SUstentação do Investimento (PSI), a restrição de crédito e o PIB mais fraco foram alguns dos fatores de pressão para o segmento, segundo executivos do setor.

Mas, segundo especialistas, a crise de confiança do empresariado é a maior dificuldade a ser enfrentada.

Volvo e Ford acreditam que o mercado de caminhões deva ficar em torno de 100 mil unidades neste ano, o que representa uma queda de 27% frente a 2014.

"Acredito que o ponto de inflexão já aconteceu, mas, não vamos repetir os anos anteriores", afirma Bernardo Fedalto, diretor de vendas de caminhões da Volvo do Brasil.

Para Marco Borba, vice-presidente da Iveco Latin America, espera que o ano de 2015 termine com vendas de caminhões entre 96 mil e 100 unidades.

"Nossa perspectiva é que o mercado de pesados continue retraído neste primeiro semestre, mas, acho que existe uma demanda represada que deve retornar no segundo semestre.

Na mesma linha de expectativa está a Scania, que espera uma ligeira melhor do mercado ao longo do ano, mas, com um desempenho ainda abixo do que foi em 2014.

Umm pouco mais pessimista em relação ao setor estão a MAN e Mercedes-Benz que não acreditam que o mercado de caminhões chegue em 100 mil unidades em vendas neste ano.

De acordo com Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da companhia, a expectativa inicial era de que 2015 protagonizaria uma retomada do crescimento, mas, as mudanças necessárias estão demorando mais do que o previsto.

"Se analisarmos as vendas do primeiro trimestre, temos um mercado de 60 mil caminhões neste ano", explica.

Mesmo que a expectativa seja de queda para 2015, é consenso entre as empresas que o Brasil e a América Latina são mercados com potencial no longo prazo. É o que explica a confirmação da Iveco de um programa de investimentos de R$ 650 milhões entre 2014 e 2016 e a manutenção do investimento planejado por Volvo e Mercedes-Benz.

 

 

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