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Fabricantes buscam saída para queda de vendas

Para driblar a redução nas vendas, empresas oferecem desconto nas compras dos equipamentos, além de investir em programas de consórcio

Valor Econômico

19/11/2014 09h23 | Atualizada em 26/11/2014 15h12

Para lidar com uma queda que ultrapassa 16% no ano até setembro no consumo interno de máquinas e equipamentos, segundo último levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as fabricantes no Brasil estão buscando formas mais imediatas de impulsionar as vendas, enquanto aguardam medidas de incentivo do governo.

A BMC-Hyundai oferece 25% de desconto nas compras. "O setor como um todo não só ficou mais lento, como todas as empresas estão mais conservadoras com investimento para renovação de frota", afirma Felipe Cavalieri, presidente da empresa.

O executivo admite que, se não fosse o programa do governo de compra de máqui

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Para lidar com uma queda que ultrapassa 16% no ano até setembro no consumo interno de máquinas e equipamentos, segundo último levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as fabricantes no Brasil estão buscando formas mais imediatas de impulsionar as vendas, enquanto aguardam medidas de incentivo do governo.

A BMC-Hyundai oferece 25% de desconto nas compras. "O setor como um todo não só ficou mais lento, como todas as empresas estão mais conservadoras com investimento para renovação de frota", afirma Felipe Cavalieri, presidente da empresa.

O executivo admite que, se não fosse o programa do governo de compra de máquinas, via Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), as vendas da BMC-Hyundai fechariam 2014 com queda de 5% na comparação com o ano anterior. Como a empresa ainda tinha entregas para fazer ao governo neste ano, no entanto, as vendas devem crescer 20%.

Apesar da expectativa de que o governo edite um programa de renovação do parque industrial brasileiro, ainda não há garantia de que haverá novas compras de máquinas. Além disso, no começo de dezembro acaba o PSI simplificado, que não exige aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Nesse contexto, Cavalieri conta que tem estabelecido parcerias com bancos para jogar o prazo para primeiro pagamento das máquinas para o início de 2015.

A New Holland Construction e a Case Construction, marcas da fabricante de máquinas CNH Industrial, decidiram investir em seus programas de consórcio e aumentaram a disponibilidade de máquinas para serem arrematadas nas assembleias promovidas pela empresa.

"Hoje o consórcio já representa mais de 10% das vendas da Case e, para 2015, esse trabalho deve ser reforçado ainda mais devido à incerteza em relação à política que está sendo divulgada pelo BNDES para o Finame", explica Carlos França, gerente de marketing.

Mas apesar das quedas registradas, Nicola D'Arpino, vice-presidente da marca New Holland Construction para a América Latina, lembra que o clima de pessimismo se deve muito mais a uma frustração em relação à expectativa do que a um mercado propriamente ruim.

Tanto a Case Construction quanto a BMC-Hyundai trabalham com perspectiva de estabilidade nas vendas para 2015. No caso da Case, no entanto, a previsão não leva em conta as máquinas vendidas para o governo.

 

 

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