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Folha de S.Paulo
17/02/2016 00h05 | Atualizada em 24/02/2016 12h30
O câmbio desvalorizado deve aumentar em até 10% as exportações de materiais de construção e reduzir a compra desses produtos importados em 30% neste ano, de acordo com a Abramat, que representa o setor.
Se a mudança for concretizada, as exportações brasileiras da construção civil voltarão a superar as compras de materiais de outros países.
"Em 2015, a redução nas importações foi de 21%, o total nas compras foi de US$ 6,9 bilhões. Em 2016, caso o câmbio continue desvalorizado, teremos uma nova queda nas importações", diz Walter Cover, presidente da Abramat.
"O real supervalorizado era a grande razão para o aumento da entrada de importados. As empresas fi
...O câmbio desvalorizado deve aumentar em até 10% as exportações de materiais de construção e reduzir a compra desses produtos importados em 30% neste ano, de acordo com a Abramat, que representa o setor.
Se a mudança for concretizada, as exportações brasileiras da construção civil voltarão a superar as compras de materiais de outros países.
"Em 2015, a redução nas importações foi de 21%, o total nas compras foi de US$ 6,9 bilhões. Em 2016, caso o câmbio continue desvalorizado, teremos uma nova queda nas importações", diz Walter Cover, presidente da Abramat.
"O real supervalorizado era a grande razão para o aumento da entrada de importados. As empresas fizeram visitas a países e alguns setores que haviam reduzido exportações as retomaram, como os de vidro e materiais elétricos."
Segundo Josselei Delfini, executivo da Lanzi, o problema é a falta de longo prazo. “Até 2009, vendíamos para 40 países. Atualmente, cerca de 10% da nossa produção se destina ao exterior", estima.
Com a vantagem cambial para o exportador e a queda do consumo interno, a marca de revestimentos deve passar neste ano a vender 30% do que produz a outros países.
"É a opção das empresas para manter a atividade", avalia José Augusto de Castro, da Aeb – associação de comércio exterior. "A vantagem só não é maior porque os custos de produção subiram.”
28 de julho 2020
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