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Expectativa positiva para a venda de portos

O governo aposta em concessões no Pará, com cinco terminais

O Estado de São Paulo

20/01/2016 15h28 | Atualizada em 27/01/2016 12h33

A expectativa em relação aos portos é muito positiva. O governo concentra fichas em concessões no Pará, para fortalecer a logística na chamada saída norte do escoamento da produção de grãos do centro-oeste.

Inicialmente, seriam quatro terminais: um em Santarém e outros três em Outeiro, no Porto de Belém. Mas um quinto foi colocado no pacote: o de Vila do Conde. Todos são de grãos.

Vila do Conde foi oferecido na rodada anterior, em dezembro, mas os investidores se concentraram em arrematar três terminais em Santos, o porto mais movimentado e importante do país.

“Mesmo assim, ficamos satisfeitos com o resultado e estamos conversando com o setor privado pa

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A expectativa em relação aos portos é muito positiva. O governo concentra fichas em concessões no Pará, para fortalecer a logística na chamada saída norte do escoamento da produção de grãos do centro-oeste.

Inicialmente, seriam quatro terminais: um em Santarém e outros três em Outeiro, no Porto de Belém. Mas um quinto foi colocado no pacote: o de Vila do Conde. Todos são de grãos.

Vila do Conde foi oferecido na rodada anterior, em dezembro, mas os investidores se concentraram em arrematar três terminais em Santos, o porto mais movimentado e importante do país.

“Mesmo assim, ficamos satisfeitos com o resultado e estamos conversando com o setor privado para ouvir sugestões e fazer aprimoramentos”, diz Mauricio Muniz, secretário do PAC.

“Já está diagnosticado que as empresas precisam de um prazo maior entre a publicação do edital e o leilão. Empresas estrangeiras, em especial, precisam consultar a matriz e o processo de decisão é mais demorado.”

Entre as estrangeiras estão empresas de transporte e comercialização de grãos, em especial ADM, Bunge e Cargill.

“Todas as tradings e operadoras logísticas estão olhando os portos da saída norte, que são muito atraentes, e o governo, corretamente, nesse caso, pegou áreas melhores” diz Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria Internacional.

O que pesa a favor desses projetos, diz, é que proporcionam redução no custo de transporte dos grãos voltados à exportação, em especial para a China.

“Já vi vários números, mas quem faz a conta diz que a diferença no custo de frete entre Paranaguá e Santos e os portos da chamada saída Norte fica entre US$ 40 a US$ 60 a tonelada, e alguns falam em até US$ 80, dependendo de onde você está: é uma diferença fantástica, que vai ficar maior ainda quando houver a expansão do canal do Panamá”, complementa Frischtak.

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