Construção
Valor Econômico
16/08/2017 12h28 | Atualizada em 23/08/2017 13h15
Quase dois terços das rodovias brasileiras têm condições inadequadas para o tráfego, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
No levantamento da entidade patronal, 57,3% das rodovias tiveram essa classificação, enquanto 42,7% foram consideradas ótimas ou boas.
A situação já foi pior, afirma a CNT. "Na análise da série histórica 2004/2016, o estado geral das rodovias públicas federais melhorou 24 pontos percentuais, passando de 18,7% com classificação ótimo ou bom, em 2004, para 42,7%, em 2016", aponta a CNT.
Os números representam aproximadamente 31 mil km de rodovias com deficiências no pavimento, na sinalização e na geometria.
"Esses problemas aumentam o custo op
...Quase dois terços das rodovias brasileiras têm condições inadequadas para o tráfego, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
No levantamento da entidade patronal, 57,3% das rodovias tiveram essa classificação, enquanto 42,7% foram consideradas ótimas ou boas.
A situação já foi pior, afirma a CNT. "Na análise da série histórica 2004/2016, o estado geral das rodovias públicas federais melhorou 24 pontos percentuais, passando de 18,7% com classificação ótimo ou bom, em 2004, para 42,7%, em 2016", aponta a CNT.
Os números representam aproximadamente 31 mil km de rodovias com deficiências no pavimento, na sinalização e na geometria.
"Esses problemas aumentam o custo operacional do transporte, comprometem a segurança nas rodovias e causam impactos negativos ao meio ambiente", afirma o estudo.
Outro problema apontado pela CNT é a baixa densidade da malha rodoviária. Apenas 12,3% dos 1,7 milhões de km de rodovias do Brasil são pavimentadas.
"Essa quilometragem resulta em uma densidade de infraestrutura rodoviária de 24,8 km por 1.000 km2 de área, um valor baixo quando comparado a outros países de dimensão territorial semelhante."
Nos EUA, essa densidade é de 438,1 km por 1.000 km2. Na China é de 359,9 km, enquanto na Rússia é de 54,3 km.
"A reduzida densidade da malha rodoviária é um dos fatores que influenciam a posição do Brasil no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial, no quesito qualidade da infraestrutura rodoviária", lembra a CNT. Em 2016, na avaliação de 138 países, o Brasil se encontrava na 111ª posição.
O estudo encontrou uma relação direta entre a qualidade das rodovias e os investimentos federais em infraestrutura rodoviária.
Em 2011, a União investiu o maior montante em infraestrutura de transporte no período, R$ 15,73 bilhões. Segundo o estudo, o percentual de rodovias consideradas ótimas ou boas naquele ano foi de 41,3%.
03 de junho 2019
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