Construção
DCI
25/11/2015 13h56 | Atualizada em 03/12/2015 17h15
Enquanto os certames provenientes do Programa de Investimento em Logística (PIL) não saem do papel, os estados brasileiros correm para elevar receitas com concessões de infraestrutura.
O objetivo é levar à iniciativa privada rodovias, aeroportos e ferrovias, a fim de elevar as receitas públicas.
Para Cleveland Prates, sócio diretor da Pezco Microanalysis, a utilização de outros programas de investimento ajuda os governos estaduais a antecipar obras. "Mas não acho que seja alternativa [ao PIL]. É complementar".
O grande desafio de realizar licitações neste cenário macroeconômico é a qualidade do resultado. Prates explica que a alta do dólar atrai investi
...Enquanto os certames provenientes do Programa de Investimento em Logística (PIL) não saem do papel, os estados brasileiros correm para elevar receitas com concessões de infraestrutura.
O objetivo é levar à iniciativa privada rodovias, aeroportos e ferrovias, a fim de elevar as receitas públicas.
Para Cleveland Prates, sócio diretor da Pezco Microanalysis, a utilização de outros programas de investimento ajuda os governos estaduais a antecipar obras. "Mas não acho que seja alternativa [ao PIL]. É complementar".
O grande desafio de realizar licitações neste cenário macroeconômico é a qualidade do resultado. Prates explica que a alta do dólar atrai investidores estrangeiros, mas a instabilidade econômica, não. "O empresário está disposto a tomar riscos, mas quer um retorno compatível e agora fica difícil prever."
Para o especialista, no caso das concessões, as empresas que tendem a arriscar maiores investimentos, tanto na aviação quanto em outros segmentos da infraestrutura, não são as mais indicadas.
"Não serão os melhores operadores. A não ser que o governo condicione, crie normas e garanta que não vai represar tarifas", completa.
03 de junho 2019
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