Assessoria de Imprensa
06/12/2024 16h50 | Atualizada em 09/12/2024 16h50
A transição energética é uma preocupação que permeia todos os setores da economia. Na área de motorização de equipamentos para construção, mineração, transporte e agronegócio, as indústrias têm procurado diversos caminhos para migrar para soluções mais sustentáveis, com menor emissão de carbono, ao mesmo tempo, diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis.
Durante o BW Fórum, especialistas estarão reunidos para mostrar o que tem sido feito pelas empresa nesse setor.
O evento do Movimento BW, uma iniciativa da Associação Brasileir
...A transição energética é uma preocupação que permeia todos os setores da economia. Na área de motorização de equipamentos para construção, mineração, transporte e agronegócio, as indústrias têm procurado diversos caminhos para migrar para soluções mais sustentáveis, com menor emissão de carbono, ao mesmo tempo, diminuindo a dependência dos combustíveis fósseis.
Durante o BW Fórum, especialistas estarão reunidos para mostrar o que tem sido feito pelas empresa nesse setor.
O evento do Movimento BW, uma iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), está marcado no dia 10 de dezembro, a partir das 14h, no Instituto de Engenharia, em São Paulo.
Para se inscrever gratuitamente, acesse o link.
“A transição energética neste segmento é caminho sem volta. Já existem diversos equipamentos operando em fase de testes, e alguns já na fase comercial, utilizando diferentes conceitos: eletricidade, gás, hidrogênio, biodiesel, etanol, metano, motorização híbrida, entre outros”, afirma Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema, que acrescenta que não há uma solução única, pois cada país vai ter a solução mais adequada baseada em questões geográficas, políticas, técnicas e econômicas.
De acordo com Auler Neto, a rota estratégica a ser seguida por cada região aponta para um futuro mais sustentável, com uma redução drástica dos combustíveis fosseis, mas que ainda estarão presentes por um tempo.
“Porém seremos cada vez menos dependentes. Nesta questão o importante é que se estude cuidadosamente e se estabeleça a melhor (ou melhores) modalidades para cada país ou segmento de operação e se façam investimentos de forma sustentável para que a solução adotada seja implantada e perpetue por muitos anos, transmitindo segurança técnica, política e econômica aos usuários”, avalia.
Apesar de boas perspectivas para os próximos anos, o fato é que ainda existem muitos desafios a serem superados, como redução de custos, confiabilidade e logística.
“A principal questão é conseguir o equilíbrio técnico e econômico para cada tipo de energia para uso de forma prática e intensa”, pondera Auler Neto, que analisa que este movimento está ligado também a valorização pelas grandes corporações dos quesitos ESG, o que motiva os investimentos em Pesquisa e inovação, além da forte pressão do mercado.
No Brasil, se discute bastante o papel da biomassa e do etanol nessa transição energética. Para Auler Neto, a extensão territorial e o setor sucroalcooleiro colocam o país em uma posição diferenciada, uma vez que há a produção corrente de etanol e motores veiculares bem desenvolvidos e confiáveis. “Resta termos uma segurança política mínima para que a produção do etanol não seja impactada no futuro com eventuais mudanças nas tarifas tributárias, que possam tornar pouco atrativo economicamente o uso deste combustível”, comenta.
Atualmente, o desafio está no desenvolvimento de motores de grande potência movidos a etanol para serem aplicados nos equipamentos pesados e caminhões.
“Estamos avançando rapidamente e, em mais um ou dois anos, certamente, teremos motores disponíveis em escala comercial. Em paralelo, esta solução para o agro pode ser plenamente replicada para a construção e mineração. Especificamente para o setor da construção, principalmente em equipamentos de apoio, com uma utilização diária entre 6 e 8 horas, a utilização de equipamentos elétricos parece ser uma boa solução, e já temos vários equipamentos disponíveis no mercado. O grande limitador ainda é a baixa autonomia das baterias, porém para um ritmo de operação menos intenso isso não seria um problema, haja visto o grande aumento de empilhadeiras e plataformas elevatórias de trabalho movidas a eletricidade no mercado”, conclui o vice-presidente da Sobratema.
Com o tema “Inovação Energética em Máquinas e Equipamentos para Construção”, o BW Fórum contará com a participação de especialistas em inovação e do mercado, que trarão as perspectivas para a indústria, as principais tecnologias que estão sendo desenvolvidas pelos fabricantes de motores e de equipamentos e quais são as tendências em inovação no futuro.
A programação terá as palestras de Camilo Adas, diretor de transição energética da Be8 e Conselheiro em Tecnologia e Transição Energética da SAE BRASIL, sobre principais frentes de inovação em energias limpas aplicadas aos veículos automotores e equipamentos para construção, de Luis Gustavo Delmont, especialista em Inovação Industrial na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) sobre o estudo
“O futuro da Indústria”, coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Institute for the Future, da Inglaterra, e de Yoshio Kawakami, sócio-diretor da Raiz Consultoria, sobre “O Segmento de Máquinas e Equipamentos e a Transição Energética”.
A agenda do evento terá também apresentações da Cummins, FPT, John Deere e MWM. Ao final, os palestrantes participarão de um debate, com moderação de Kawakami.
O evento é direcionado aos profissionais da indústria de máquinas de construção, incluindo fabricantes, operadores, engenheiros e gestores de frota, usuários de equipamentos, como locadores, construtoras e mineradoras, pesquisadores e academia.
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