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Especialista explica as diferenças entre telas produzidas com aço, borracha e poliuretano

Cada uma possui características peculiares de aplicação, com especificações condicionadas às características do material peneirado

Assessoria de Imprensa

09/02/2024 08h30 | Atualizada em 09/02/2024 09h46

A escolha da tela perfeita para o peneiramento de agregados finos envolve uma análise cuidadosa de diversos aspectos. Isso inclui conhecimento sobre o tipo de matéria-prima utilizada na sua fabricação, a geometria das malhas (quadradas, redondas, autolimpantes, etc.), a durabilidade do produto, bem como as características dos agregados a serem peneirados.

Com essas informações, é possível especificar a alternativa que melhor atende às necessidades de cada pedreira.

A Lantex, explica Vitor Diniz, gerente de assistência técnica da Lantex do Brasil, produz telas a partir de diferentes materiais, como aço, borracha e poliuretano &nda

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A escolha da tela perfeita para o peneiramento de agregados finos envolve uma análise cuidadosa de diversos aspectos. Isso inclui conhecimento sobre o tipo de matéria-prima utilizada na sua fabricação, a geometria das malhas (quadradas, redondas, autolimpantes, etc.), a durabilidade do produto, bem como as características dos agregados a serem peneirados.

Com essas informações, é possível especificar a alternativa que melhor atende às necessidades de cada pedreira.

A Lantex, explica Vitor Diniz, gerente de assistência técnica da Lantex do Brasil, produz telas a partir de diferentes materiais, como aço, borracha e poliuretano – todas em conformidade com as suas normas técnicas específicas (ABNT, SAE, DIN, AISI e ASTM).

No caso das telas de aço, a Lantex utiliza materiais de alto carbono, como SAE 1080, SAE 1072, SAE 1065, DIN 17223, NR 225 e NR 220, que garantem propriedades físicas e químicas e asseguram eficiência no peneiramento.

“A empresa aplica um tratamento nos arames para controlar as propriedades mecânicas e isso proporciona um desempenho superior”, conta Vitor Diniz, gerente de assistência técnica da Lantex do Brasil.

Algumas características das telas de aço podem ser personalizadas em conjunto com os clientes, como o tipo de arame, o acabamento das telas convencionais e o sentido das malhas nos produtos autolimpantes.

Telas de borracha – As telas de borracha também passam por um processo meticuloso, em Laboratórios de Elastômeros desenvolvidos nas instalações fabris da empresa para garantir as propriedades químicas e físicas ideais ao produto. Esses recursos possibilitam o desenvolvimento de formulações demandadas pelo mercado, e o monitoramento da cadeia produtiva.

“Todos os lotes de borracha são controlados e identificados para que possam ser futuramente rastreados, quanto aos dados da matéria-prima empregada, ao processo de fabricação e aos ensaios que foram realizados”, destaca Diniz.

Quanto às telas de poliuretano, a Lantex utiliza matérias-primas como MDI e TDI, que podem ser éster ou éter. O material deve apresentar características químicas e físicas ideais, pois quando o produto for utilizado pelo cliente podem ocorrer inconsistências em relação à eficiência e à vida útil, se tais particularidades não estiverem de acordo com os níveis adequados.

As telas de poliuretano garantem características químicas e físicas ideais para o sucesso do peneiramento, considerando resistência à abrasão, dureza, resiliência, tração, rasgo, alongamento e maior resistência à hidrólise.

Produtos especiais – A Lantex, comenta Diniz, tem um Departamento de Engenharia e de Desenvolvimento que atua em projetos e produtos diferenciados, conforma necessidade do cliente. O setor foi responsável por criar uma Tela Harpa III, concebida a partir de matéria-prima com propriedades especiais que elevaram a vida útil em seis vezes (de cinco para 30 dias).

Outro exemplo é a tela de borracha tipo T, que melhora a eficiência do material passante e reduz as contaminações dos finos no conteúdo retido.

Os corretos armazenamento e manuseio são fundamentais para a durabilidade das telas. No caso dos produtos de aço, o contato com a umidade eleva os riscos de oxidação e dobras nos arames são pontos que podem resultar em regiões de ruptura. Já os elastômeros (poliuretano e borracha) devem ser protegidos da exposição aos raios UVA e UVB, que reduzem sua vida útil.

“Os usuários também têm que obedecer a todos os parâmetros indicados pelo fabricante, como a taxa de alimentação, a amplitude da peneira e a distribuição na alimentação da peneira. Em determinadas situações, a equipe responsável pela manutenção do produto terá que realizar o rodízio das telas para melhorar a performance e elevar a durabilidade do material. Por outro lado, é contraindicado realizar cortes com maçarico e soldas na peneira com as telas montadas. Isso poderá impactar diretamente na performance dos produtos”, orienta Diniz.

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