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Equipamentos de Linha Amarela mantêm as vendas do setor

No geral, as venda de máquinas e equipamentos no 1º semestre fica abaixo da expectativa

Valor Econômico

28/05/2014 13h43 | Atualizada em 28/05/2014 18h03

O primeiro semestre teve um inicio bem fraco para o setor de máquinas e equipamentos, com as vendas abaixo das estimativas já conservadoras das empresas e entidades do setor.

Executivos de diversas companhias, principalmente de fabricantes de máquinas maiores, têm manifestado decepção com a demanda local e pouco otimismo para os próximos meses, com a Copa do Mundo e as eleições prejudicando as vendas.

Nos segmentos mais ligados à infraestrutura, como máquinas usadas em construção, pavimentação rodoviária e mineração, as expectativas eram de aumento de demanda antes da Copa do Mundo. Mas isso não aconteceu conforme o previsto, ainda que as obras par

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O primeiro semestre teve um inicio bem fraco para o setor de máquinas e equipamentos, com as vendas abaixo das estimativas já conservadoras das empresas e entidades do setor.

Executivos de diversas companhias, principalmente de fabricantes de máquinas maiores, têm manifestado decepção com a demanda local e pouco otimismo para os próximos meses, com a Copa do Mundo e as eleições prejudicando as vendas.

Nos segmentos mais ligados à infraestrutura, como máquinas usadas em construção, pavimentação rodoviária e mineração, as expectativas eram de aumento de demanda antes da Copa do Mundo. Mas isso não aconteceu conforme o previsto, ainda que as obras para o evento tenham aumentado levemente a demanda no país.

Executivos dos segmentos que fornecem equipamentos para estádios e aeroportos também manifestaram decepção com a demanda. Em geral, se espera um aumento de pedidos antes do evento esportivo e, no ano seguinte, uma queda.

"Mas não aconteceu essa procura maior no ano passado e neste ano", afirma Julio Molinari, presidente da fabricante de equipamentos de refrigeração Danfoss na América Latina.

No caso específico de Linha Amarela - que inclui retroescavadeiras, motoniveladoras e pás carregadeiras - algumas companhias estão conseguindo números melhores, já que as vendas têm sido sustentadas pelas compras do governo, que vem fazendo entregas para pequenos municípios.

No fim de abril, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que ainda tinha R$ 1,1 bilhão para comprar máquinas até a metade deste ano, de um total de R$ 4,9 bilhões em dois anos. Apesar de terem surgido rumores no mercado sobre a prorrogação do programa para outras máquinas, ainda não há nenhuma confirmação oficial.

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