Capacitação
O Globo
12/06/2012 15h51 | Atualizada em 13/06/2012 12h38
A necessidade de contratar gente qualificada está levando até as maiores empresas em seus setores, como a Vale, a investir no incentivo à formação de engenheiros. Junto com o CNPq, a mineradora acaba de lançar o Forma-Engenharia, programa que oferecerá 2,5 mil bolsas para graduação de engenheiros, pesquisadores na área e também para pessoal da área técnica. No total, serão investidos R$ 24 milhões, metade por parte da Vale.
“Nós queremos suprir a deficiência que existe no mercado, especialmente de gente especializada em engenharia civil, mecânica, de minas, transportes e química, que são fundamentais para nós”, afirma Luiz Mello, diretor do Instituto Tecnológico Vale.<
...A necessidade de contratar gente qualificada está levando até as maiores empresas em seus setores, como a Vale, a investir no incentivo à formação de engenheiros. Junto com o CNPq, a mineradora acaba de lançar o Forma-Engenharia, programa que oferecerá 2,5 mil bolsas para graduação de engenheiros, pesquisadores na área e também para pessoal da área técnica. No total, serão investidos R$ 24 milhões, metade por parte da Vale.
“Nós queremos suprir a deficiência que existe no mercado, especialmente de gente especializada em engenharia civil, mecânica, de minas, transportes e química, que são fundamentais para nós”, afirma Luiz Mello, diretor do Instituto Tecnológico Vale.
Na indústria de petróleo e gás, o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), projeto da Petrobras com o governo federal, prevê qualificar dez mil engenheiros até 2015. Até agora, já foram qualificados cerca de seis mil profissionais de nível superior, em cursos de pós-graduação na área.
Para o professor Antônio MacDowell Figueiredo, da Coppe/UFRJ, entretanto, políticas de incentivo à formação e à especialização de engenheiros não resolvem o problema da escassez de mão de obra qualificada que, segundo ele, tem origem no ensino brasileiro. Seu estudo estima que, só em 2015, haja um déficit de 220 mil engenheiros no país.
“Isso é um problema estrutural seriíssimo, que tem a ver com a questão do ensino fundamental e do ensino médio”, diz Figueiredo, acrescentando que um levantamento feito por ele mostrou que, de cada cem alunos que ingressam no ensino fundamental, apenas 12 concluem uma faculdade.
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