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Empresários da construção iniciam 2015 menos propensos a investir

Intenção de investimento no setor cai 15,1 pontos em relação a janeiro do ano passado, e a inadimplência dos clientes ganha destaque entre os principais problemas enfrentados no quarto trimestre de 2014

28/01/2015 11h33 | Atualizada em 03/02/2015 13h54

As expectativas da indústria da construção para o primeiro semestres deste ano são pouco animadoras. O Índice de Intenção de Investimento no setor caiu para 40,8 pontos em janeiro. O número é 15,1 pontos inferior ao do mesmo mês do ano passado e 0,7 ponto menor que o de dezembro, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Essa é a primeira vez que a CNI divulga o Índice de Intenção de Investimento do segmento. O indicador mensal varia de zero a cem pontos e quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir

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As expectativas da indústria da construção para o primeiro semestres deste ano são pouco animadoras. O Índice de Intenção de Investimento no setor caiu para 40,8 pontos em janeiro. O número é 15,1 pontos inferior ao do mesmo mês do ano passado e 0,7 ponto menor que o de dezembro, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Essa é a primeira vez que a CNI divulga o Índice de Intenção de Investimento do segmento. O indicador mensal varia de zero a cem pontos e quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.

Além disso, todos os indicadores de expectativas de evolução do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados ficaram abaixo dos 50 pontos.Conforme a pesquisa, o fraco desempenho da construção se aprofundou em dezembro. O índice de evolução da atividade caiu para 39,4 pontos.

O indicador de evolução da atividade em relação ao usual para o mês alcançou 38,2 pontos, o nível mais baixo da série histórica, que começou em dezembro de 2009. A utilização média da capacidade de operação caiu para 63%, o menor desde janeiro de 2012, quando a série histórica foi iniciada.

"O índice de número de empregados também aponta para o agravamento da atividade na construção, já que em dezembro as demissões, que têm superado as admissões há vários meses, foram mais intensas", diz a pesquisa. O indicador de número de empregados em dezembro em 2014 foi de 39,5 pontos. Os valores da sondagem variam de zero a cem pontos. Abaixo de 50  indicam queda.

O indicador de satisfação com o lucro operacional caiu para 38,5 pontos, enquanto o de satisfação com a situação financeira recuou para 41,4 pontos. Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 5 e 15 de janeiro com 561 empresas, das quais 169 de pequeno porte, 263 médias e 129 grandes

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