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Empresa converte caminhões a diesel em elétricos no Brasil

O processo feito pela empresa Eletra pode economizar até 30% em relação à compra de um caminhão elétrico novo, além de ser mais sustentável

CPG/QUATRO RODAS

06/09/2021 11h00 | Atualizada em 06/09/2021 13h29

De maneira simples, a Eletra, empresa de São Bernardo do Campo (SP), converte o motor a diesel, filtros, transmissão, sistema de exaustação e o tanques de combustível em inversores, motor elétrico, conjunto de baterias e módulos eletrônicos.

Sendo assim, em menos de quatro dias, caminhões a diesel usados se tornam elétricos para continuar operando por mais tempo, com um investimento bem menor que a compra de um novo.

Os projetos se tornaram o foco de umas unidades da empresa em SP, que é fabricante de ônibus elétricos. A empresa possui experiência desde 1999, o que permitiu a criação desses projetos, conhecidos como e-Retrofit.

Sendo assim, o processo se trata de uma reforma geral onde o sistema de propulsão elétrico para ônibus e caminhões também são incluídos.

Com isso, a empresa de SP expandiu sua área de atuação. De acordo com a diretora executiva a empresa, Iêda Maria de Oliveira, em grandes frotas, um caminhão a diesel costuma operar por 8 a 10 anos, em média.

Depois vai para o mercado de usados onde trabalhará por mais

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De maneira simples, a Eletra, empresa de São Bernardo do Campo (SP), converte o motor a diesel, filtros, transmissão, sistema de exaustação e o tanques de combustível em inversores, motor elétrico, conjunto de baterias e módulos eletrônicos.

Sendo assim, em menos de quatro dias, caminhões a diesel usados se tornam elétricos para continuar operando por mais tempo, com um investimento bem menor que a compra de um novo.

Os projetos se tornaram o foco de umas unidades da empresa em SP, que é fabricante de ônibus elétricos. A empresa possui experiência desde 1999, o que permitiu a criação desses projetos, conhecidos como e-Retrofit.

Sendo assim, o processo se trata de uma reforma geral onde o sistema de propulsão elétrico para ônibus e caminhões também são incluídos.

Com isso, a empresa de SP expandiu sua área de atuação. De acordo com a diretora executiva a empresa, Iêda Maria de Oliveira, em grandes frotas, um caminhão a diesel costuma operar por 8 a 10 anos, em média.

Depois vai para o mercado de usados onde trabalhará por mais 20 anos e muitas das vezes sem nenhuma manutenção adequada continuando a emitir gases poluentes.

“Por enquanto não há nenhum impedimento em relação à idade do veículo, isso porque o investimento também cuida da atualização dos outros sistemas dos caminhões a diesel. Entre as mudanças estão o eixo, suspensão e também os freios, que ganham um sistema de regeneração de energia”, afirma Iêda.
Eletrificação
A empresa de SP converte caminhões a diesel de 3,5 e 54 toneladas, ou seja, de modelos que circulam em ambientes urbanos. A autonomia após a eletrificação pode ser de 50 km a 150 km.

A executiva afirma que a customização ocorre de acordo com a necessidade da operação do motorista, entretanto a eletrificação cabe melhor à caminhões urbanos.

O retrofit tem um processo até 30% mais barato que um caminhão elétrico novo, sendo assim, no caso de um Volkswagen e-Delivery, que está no valor de R$ 780 mil, a conversão sairia por R$ 550 mil.

Mesmo que não seja um preço mais em conta do que um caminhão novo a diesel, que custa menos de R$ 300 mil, o retrofit permite que as metas de sustentabilidade sejam alcançadas mais cedo.

De acordo com a executiva da empresa de SP, observar todo o conjunto tem um papel importante em projetos de redução de emissões. Além da eletrificação dar valor à frota ela também garante fechar ciclos com base na sustentabilidade, ou seja, tirar de circulação caminhões velhos a diesel, que voltam reformados e ecológicos.

Empresas tem buscado a Eletra com objetivo de mudar seus caminhões. Como é o exemplo da Ambev, que anunciou que cerca de 102 caminhões de sua frota passarão pelo processo.

Iêda afirma que a decisão foi tomada pelos resultados positivos obtidos por caminhões que rodaram por SP em fase de testes, um deles é semipesado e talvez seja o único do país.

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