Construção
Petronotícias
11/03/2015 09h08 | Atualizada em 18/03/2015 13h25
A falta de projetos no setor de óleo e gás já começou a afetar as empresas de logística, porém os reflexos da crise devem começar a serem mais sentidos por elas em 2016, segundo Henrique Zuppardo, presidente da Megatranz, já que os contratos ainda em vigor estão mantendo as companhias em atividade.
Para não ficar dependente apenas de projetos relacionados ao setor, a empresa vem investindo também no segmento energético, além de buscar expandir sua atuação para países da América Latina.
De acordo com Zuppardo, as concessionárias que administram as rodovias brasileiras, apresentam diversos problemas, como custos elevados, instalação de passarelas, viadutos e plac
...A falta de projetos no setor de óleo e gás já começou a afetar as empresas de logística, porém os reflexos da crise devem começar a serem mais sentidos por elas em 2016, segundo Henrique Zuppardo, presidente da Megatranz, já que os contratos ainda em vigor estão mantendo as companhias em atividade.
Para não ficar dependente apenas de projetos relacionados ao setor, a empresa vem investindo também no segmento energético, além de buscar expandir sua atuação para países da América Latina.
De acordo com Zuppardo, as concessionárias que administram as rodovias brasileiras, apresentam diversos problemas, como custos elevados, instalação de passarelas, viadutos e placas com alturas baixas, dificultando o transporte de equipamentos maiores, e defende mudanças nas concessões, de forma que haja maiores exigências operacionais por parte do governo.
“O maior entrave para transporte pesado no Brasil hoje são as concessionárias rodoviárias. Nos Estados Unidos e na Europa, há uma facilidade muito maior nesse transporte. Aqui, são criadas dificuldades para vender facilidades”, diz.
De acordo com o executivo, o ano de 2015 a crise no setor de óleo e gás afetou diretamente o setor de logística.
“Estamos trabalhando por conta dos contratos que já tínhamos. Todo nosso equipamento está em atividade no momento, mas, desde dezembro, há uma dificuldade muito grande no recebimento de novos projetos”, afirma.
Para Zuppardo, a expectativa é que esse quadro perdure por todo 2015, com reflexos futuros, em 2016.
“O que falta na realidade é disposição política para fazer acontecer. Com a atual situação do mercado, não é possível prever quando esse momento será rompido”, diz.
03 de junho 2019
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