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Desaceleração obriga Brasil a rever modelo de crescimento

Para jornal, infraestrutura e educação ficaram para trás, impedindo que país decole

BBC Brasil/Financial Times

17/07/2012 09h43 | Atualizada em 18/07/2012 15h56

Após uma década de robusto crescimento, o Brasil subitamente se vê obrigado a repensar seu modelo econômico. Segundo análise do jornal britânico Financial Times, a economia brasileira desacelerou e agora "rasteja", com uma expectativa de expansão de menos de 2% neste ano.

O jornal aponta para vários fatores que deixaram o país, "cuja economia parece ter perdido a direção", nesta situação. "Muito de sua indústria, apesar de uma série infindável de medidas de estímulo, se tornou globalmente pouco competitiva", diz o jornal. “Até o consumo [interno] está dando sinais de fadiga.”

Apesar do aumento em investimentos, "infraestrutura e educação ficaram para trás e sua fraqueza impediu o país de realizar o seu pleno potencial", a

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Após uma década de robusto crescimento, o Brasil subitamente se vê obrigado a repensar seu modelo econômico. Segundo análise do jornal britânico Financial Times, a economia brasileira desacelerou e agora "rasteja", com uma expectativa de expansão de menos de 2% neste ano.

O jornal aponta para vários fatores que deixaram o país, "cuja economia parece ter perdido a direção", nesta situação. "Muito de sua indústria, apesar de uma série infindável de medidas de estímulo, se tornou globalmente pouco competitiva", diz o jornal. “Até o consumo [interno] está dando sinais de fadiga.”

Apesar do aumento em investimentos, "infraestrutura e educação ficaram para trás e sua fraqueza impediu o país de realizar o seu pleno potencial", avalia a publicação. Como entraves para um crescimento mais forte, são apontados ainda a baixa taxa de poupança e juros ainda altos, que seriam herança do período de inflação galopante dos anos 90. Burocracia governamental e o sistema de impostos também foram apontados pelo periódico.

Para o FT, a busca de novos modelos e do papel do Estado neles não é um problema brasileiro, mas dos mercados emergentes em geral. "Com os modelos europeu, japonês e norte-americano aparentemente batidos, restam poucos modelos globais para guiar os tomadores de decisão em meio à tempestade", ressalta Joe Leahy, correspondente do jornal no Brasil.

"Diminuir o tamanho do Estado será difícil. Analistas indicam que uma máquina estatal grande é uma escolha que o brasileiro fez no voto”, pontua. “Mesmo diante do declínio das economias europeias, na média o brasileiro está mais inclinado a optar por modelos baseados no Estado, como o chinês, do que o capitalismo de livre mercado norte-americano."

 

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