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Depois dos caminhões, Volkswagen vai exportar serviços

Fabricante comemora recorde de vendas no Uruguai e se prepara para enviar a outros países seu programa de geração de dados no segundo semestre

Automotive Business

27/04/2021 11h00

O diretor de vendas internacionais da VW Caminhões e Ônibus, Leonardo Soloaga, tem motivos de sobra para comemorar.

Em março, sua área celebrou um recorde histórico de vendas no Uruguai. A empresa exportou 100 caminhões para o país, um número 500% maior do que no mesmo mês de 2020, além de representar o maior volume já comercializado por um fabricante em um único mês no mercado local.

Mas o melhor ainda está por vir. A VWCO está se preparando para lançar no exterior, a partir do segundo semestre, seu programa Gestão de Serviços Sob Medida (GSSM), um serviço de consultoria especializada feit

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O diretor de vendas internacionais da VW Caminhões e Ônibus, Leonardo Soloaga, tem motivos de sobra para comemorar.

Em março, sua área celebrou um recorde histórico de vendas no Uruguai. A empresa exportou 100 caminhões para o país, um número 500% maior do que no mesmo mês de 2020, além de representar o maior volume já comercializado por um fabricante em um único mês no mercado local.

Mas o melhor ainda está por vir. A VWCO está se preparando para lançar no exterior, a partir do segundo semestre, seu programa Gestão de Serviços Sob Medida (GSSM), um serviço de consultoria especializada feita através dos dados gerados pelos veículos, que existe no Brasil desde 2019.

“Todo esse programa GSSM, que já trabalhamos há mais de um ano no Brasil, aos poucos vai ser adaptado ao mercado de exportação, para que nossos importadores também possam aproveitar esse conhecimento. Estamos começando aos poucos. A partir do segundo semestre, a gente vai começar a implementar alguns desses programas lá fora”, afirma Soloaga.

O executivo explica que o serviço será oferecido inicialmente na Argentina, Chile, Colômbia e México, que são os principais mercados de exportação para a VWCO.

“Queremos que nossos clientes tenham a possibilidade de gerar novos negócios a partir desse serviço que vem do pós-vendas, gerando mais receita e trazendo mais resultado tanto para nossa marca quanto para o importador”, adianta Soloaga.

Mas ele lembra que o GSSM vai sofrer algumas modificações dependendo da necessidade de cada país.

“Sempre que falamos de exportação, é preciso fazer adaptação para cada mercado local, até mesmo às vezes em função da legislação do país. E a mesma área que implementou esse serviço aqui no Brasil vai implementar lá fora.”

Soloaga não gosta de fazer previsões sobre o tamanho que esse novo negócio pode adquirir lá fora, mas ele reconhece que em mercados mais desenvolvidos, as possibilidades são animadoras.

“Em países como Argentina, Chile e México, o potencial pode ser chegar a ser similar ao do Brasil, logicamente adaptado ao tamanho do mercado local. Isso vai ajudar a melhorar a rentabilidade do cliente e da nossa marca no país", diz ele.

Vendas na América Latina

A VWCO foi a primeira marca que conseguiu vender 100 caminhões dentro de um mesmo mês.

O número é mais do que janeiro e fevereiro juntos, que somados registraram 79 unidades.

Com esse resultado, a empresa fechou o trimestre na liderança do mercado local com 179 caminhões, contra 46 veículos vendidos nos três primeiros meses de 2020. Isso representa um crescimento de 389%.

O caminhão mais vendido da marca no Uruguai foi o Constellation 24.250 (62 unidades), seguido por Delivery 11.180 (24) e o recém-lançado Express (20), de acordo com a marca.

Se o mercado uruguaio não é dos maiores, na Argentina e Chile, a situação é um pouco diferente. E nos dois países a VWCO também apresentou um desempenho muito positivo.

A fabricante exportou para a Argentina 518 caminhões neste primeiro trimestre, um crescimento de 125% sobre as 230 unidades do mesmo período do ano passado.

No Chile, o aumento foi ainda maior, de 301%: passou de 136 de 2020 para 546 este ano. Entre os três grandes mercados da VWCO no exterior, apenas o México apresentou uma queda nas exportações: caiu de 298 caminhões para 199, uma variação negativa de 33%.

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