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Déficit de engenheiros preocupa mercado

Webtranspo

13/10/2010 14h45 | Atualizada em 13/10/2010 18h49

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Brasil vive hoje um cenário preocupante quando o assunto é a formação de engenheiros. Anualmente, aproximadamente 30 mil profissionais deixam a faculdade em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Aparentemente, este número é bastante positivo, entretanto, quando comparado ao contingente de estudantes formados pela China e Índia, 400 mil e 250 mil, respectivamente, ele se torna pequeno.

“Com a cadeia automotiva superaquecida, não seria exagero afirmar que todas as montadoras e sistemistas, sem exceção, estão à procura de novos profissionais. Por falta de engenheiros, as vagas permanecem abertas por meses”, aponta José Edi

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FOTO: DIVULGAÇÃO

O Brasil vive hoje um cenário preocupante quando o assunto é a formação de engenheiros. Anualmente, aproximadamente 30 mil profissionais deixam a faculdade em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Aparentemente, este número é bastante positivo, entretanto, quando comparado ao contingente de estudantes formados pela China e Índia, 400 mil e 250 mil, respectivamente, ele se torna pequeno.

“Com a cadeia automotiva superaquecida, não seria exagero afirmar que todas as montadoras e sistemistas, sem exceção, estão à procura de novos profissionais. Por falta de engenheiros, as vagas permanecem abertas por meses”, aponta José Edison Parro, presidente da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva).

Além disso, há outro agravante. O setor financeiro tem atraído cada vez mais estes profissionais. Para Ivan Witt, headhunter e sócio-presidente da Steer Recursos Humanos, a principal causa da migração destes engenheiros está relacionada à diferença salarial entre as duas áreas de atuação.

“A área financeira remunera muito bem profissionais que se mostram assertivos em estratégias de investimento. Com isso, paga salários e bônus muito acima do que é oferecido pelo setor industrial”.

O especialista também aponta outra questão. “O mercado financeiro sempre utilizou engenheiros em seus quadros. Economia é uma carreira de humanas. Engenharia, de exatas. Ou seja, poucos profissionais dominam tão bem a área de cálculos como engenheiros. Projeções, estatísticas e estratégias de investimentos que necessitem de uso massivo da matemática são um prato cheio para um engenheiro”, aponta.

Outra preocupação é a qualidade dos cursos. No ano passado, um balanço do Ministério da Educação apontou que um em cada quatro engenheiros do País passou por um aprendizado inadequado, muito aquém do esperado para a excelência desse profissional. Preocupado com este cenário, o IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) realizou um estudo que indicou a urgência de solucionar este problema.

“Estes profissionais estão geralmente associados aos processos de melhoria contínua dos produtos e da produção, à gestão do processo produtivo e também às atividades de inovação e de pesquisa e desenvolvimento das empresas. Solucionar este gargalo não resolveria todos os problemas do País, mas o enfrentamento desta questão é crucial para o crescimento da economia”, constatou a pesquisa.

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