Sustentabilidade
Assessoria de Imprensa
09/12/2015 00h04 | Atualizada em 09/12/2015 02h12
Se a energia fosse utilizada de forma mais eficiente, poderia entregar 38% da redução de emissões necessárias para manter o planeta dentro do cenário de 2 graus de aquecimento global até 2050.
Apesar do enorme potencial, a Agência Internacional de Energia estima que apenas um terço do potencial de eficiência energética global será obtido nas políticas existentes e discutidas.
É por isso que a eficiência energética tem que ser prioridade quando políticos e líderes mundiais se reúnem este mês na cúpula do clima das Nações Unidas, a COP 21 em Paris.
"Quando se trata de combater as alterações climáticas, as soluções inovadoras e tecnológicas de que precisam
...Se a energia fosse utilizada de forma mais eficiente, poderia entregar 38% da redução de emissões necessárias para manter o planeta dentro do cenário de 2 graus de aquecimento global até 2050.
Apesar do enorme potencial, a Agência Internacional de Energia estima que apenas um terço do potencial de eficiência energética global será obtido nas políticas existentes e discutidas.
É por isso que a eficiência energética tem que ser prioridade quando políticos e líderes mundiais se reúnem este mês na cúpula do clima das Nações Unidas, a COP 21 em Paris.
"Quando se trata de combater as alterações climáticas, as soluções inovadoras e tecnológicas de que precisamos já estão prontas – tecnologias que nos permitem poupar energia e descarbonizar a produção de energia de forma econômica, aqui e agora. Isso é motivo para otimismo” explica Niels B. Christiansen presidente e CEO da Danfoss.
No entanto, comenta Christiansen, é preciso acelerar a sua adoção por meio de um forte acordo climático global e uma maior colaboração entre os setores público e privado para fornecer e financiar as melhores soluções.
Em todo o mundo, o potencial de eficiência energética nos países e cidades é grande. Edifícios, por exemplo, representam cerca de um terço do consumo de energia mundial e deverão contribuir para 45% da redução de emissões de CO2 relacionadas com a eficiência até 2040.
Tecnologias como compressores avançados, conversores de velocidade variável, válvulas de controle e termostatos podem cortar até 40% da energia utilizada nos sistemas de refrigeração e aquecimento, e o pay back é rápido.
Cerca de 58% da redução de emissões de CO2 necessária no setor da energia até 2050 pode ser alcançada por meio da aplicação de sistemas de energia distrital que distribuem aquecimento e resfriamento de forma eficiente para edifícios nas cidades.
Os sistemas podem capturar e utilizar o calor produzido como um subproduto da geração de energia e da indústria, e também integrar fontes renováveis. Na capital da Dinamarca, Copenhagen, mais de 98% da demanda de calor é coberta pelo aquecimento urbano, que é um pilar importante na sua visão de se tornar a primeira capital livre de carbono do mundo.
Cidades como Anshan, Dubai, Hamburgo, Paris e Varsóvia também estão aproveitando o potencial.
“Para acelerar ainda mais o uso de soluções de eficiência energética, os líderes mundiais devem garantir que o novo acordo global permita sua maior adoção”, diz.
Precisamos criar estruturas globais, nacionais e regionais que tornam mais fácil a superação dos obstáculos, tais como financiamento, incentivos políticos, compartilhamento de conhecimento e educação. Em suma: temos de tornar mais fácil a tarefa de se tornar eficiente em termos de energia”, completa Niels B. Christiansen.
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