A Cummins anunciou na semana passada que abrirá uma nova instalação de testes para trens de força em Darlington, no Reino Unido, buscando acelerar a mudança para tecnologias de energia mais limpas e de próxima geração, focadas na redução das emissões. O investimento previsto no projeto é de £ 14 milhões.

Segundo a empresa, a preparação do terreno para a nova instalação já está em andamento, com a primeira fase devendo iniciar operações até maio de 2023.

A instalação foi projetada para ser flexível em termos de combustível, permitindo à Cummins desenvolver e testar uma gama mais ampla de tecnologias de energia, incluindo as mais recentes plataformas de motores capazes de operar com hidrogênio verde, gás natural renovável e diesel sustentável.

A capacidade de instalação e testes também se estenderá aos grupos motopropulsores elétricos a célula de combustível de hidrogênio e a bateria, informa a companhia.

Dinamômetros avançados serão capazes de testar não apenas os trens de força, mas também veículos instalados em chassis, abrangendo desde um SUV compactos até caminhões pesados com mais de 44 toneladas e ônibus de dois andares.

Equipamentos fora da estrada, incluindo máquinas de construção e tratores agrícolas, também poderão ser testados na instalação.

“Esse investimento será um elemento importante na estratégia Destination Zero para entregar um amplo portfólio de soluções de energia, que atenda aos desafios mundiais de sustentabilidade", disse Jonathan Atkinson, diretor executivo da Cummins On-Highway Business na Europa.

"As novas instalações aumentarão ainda mais a capacidade de introduzir soluções de energia de baixo a zero carbono e atender aos próximos regulamentos Euro VII de emissões, que provavelmente entrarão em vigor por volta de 2025", acrescentou Atkinson.

Cobrindo uma área de 738 m², a instalação não ajudará apenas a desenvolver soluções de energia limpa, como também gerará sua própria energia sustentável.

“Além disso, o consumo de água das torres de resfriamento será reduzido através da coleta de água da chuva, utilizando um sistema similar já existente”, comenta empresa.