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Valor Econômico
30/03/2011 11h08 | Atualizada em 30/03/2011 14h58
A Cummins anunciou um aporte de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos no Brasil. Parte dos recursos será destinada a inauguração de uma nova planta, cuja localização será conhecida em breve. A empresa busca mais espaço para aumentar sua produção.
Segundo dados da fabricante de motores, a nova fábrica custará cerca de US$ 60 milhões e contemplará linhas que hoje ocupam a instalação principal, um prédio construído há cinco décadas às margens da Via Dutra, a poucos quilômetros do aeroporto de Cumbica.
Para o principal executivo da empresa americana, Tim Solso, os setores da construção civil, agrícola, mineração e marítimo, áreas de atuação da Cummins, irão se beneficiar com os investimentos em infraestrutura, prioridad
...A Cummins anunciou um aporte de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos no Brasil. Parte dos recursos será destinada a inauguração de uma nova planta, cuja localização será conhecida em breve. A empresa busca mais espaço para aumentar sua produção.
Segundo dados da fabricante de motores, a nova fábrica custará cerca de US$ 60 milhões e contemplará linhas que hoje ocupam a instalação principal, um prédio construído há cinco décadas às margens da Via Dutra, a poucos quilômetros do aeroporto de Cumbica.
Para o principal executivo da empresa americana, Tim Solso, os setores da construção civil, agrícola, mineração e marítimo, áreas de atuação da Cummins, irão se beneficiar com os investimentos em infraestrutura, prioridade para um país que irá sediar a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos dois anos depois.
De acordo com a direção da Cummins, a área que abrigará a nova fábrica deve ficar a uma distância máxima de 40 quilômetros da sede da empresa, local que abrigará a linha de geradores de energia e remanufatura. O prédio antigo sofrerá uma reforma, com investimentos de US$ 50 milhões, e passará a produzir apenas motores diesel. Em bairros perto da sede, duas outras instalações menores produzem filtros e linhas de sistema de emissões.
Assim, a Cummins tem conseguido driblar a falta de capacidade investindo nos bairros perto da fábrica. "Nossos fornecedores e clientes estão concentrados na região", afirma Luis Pasquotto, vice-presidente e principal executivo da companhia no Brasil.
O país ostenta a maior parte dos negócios da companhia da América Latina, uma região de onde sai quase 10% da sua receita anual. O grupo americano ainda conta com instalações menores na Argentina, Peru e Chile, em parcerias com empresas locais. O investimento no Brasil para os próximos cinco anos inclui, segundo Solso, a aquisição de novos equipamentos para as fábricas e laboratórios.
Segundo o diretor, 64% dos negócios da companhia estão, hoje, fora da sede nos Estados Unidos. "As coisas mudaram muito nos últimos sete anos", diz. Nesse período, a operação americana representava 60% da atividade mundial. Mas os resultados nos países emergentes indicam uma nova direção. Em 2010, a companhia produziu 245 mil motores na China, quase o mesmo que nos EUA (260 mil). No Brasil, foram fabricadas cerca de 100 mil unidades.
A empresa também está investindo em novos tipos de energia, como os híbridos e o bicombustível. Os motores híbridos permitirão a continuidade do uso do diesel. Já em relação ao bicombustível, Solso comenta que o maior desafio é saber utilizar esse produto sem danificar a cadeia alimentar mundial.
28 de julho 2020
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