Tendências
The Wall Street Journal
06/07/2011 10h00 | Atualizada em 06/07/2011 13h40
Recentemente, a Cummins anunciou um aporte de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos no Brasil. Parte dos recursos será destinada a inauguração de uma nova planta, cuja localização ainda não foi divulgada.
A empresa busca mais espaço para aumentar sua produção. Segundo dados da fabricante de motores, a nova fábrica custará cerca de US$ 60 milhões e contemplará linhas que hoje ocupam a instalação principal, um prédio construído há cinco décadas às margens da Via Dutra, a poucos quilômetros do aeroporto de Cumbica.
O país ostenta a maior parte dos negócios da companhia na América Latina, uma região de onde sai quase 10% da sua receita anual. O grupo american
...Recentemente, a Cummins anunciou um aporte de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos no Brasil. Parte dos recursos será destinada a inauguração de uma nova planta, cuja localização ainda não foi divulgada.
A empresa busca mais espaço para aumentar sua produção. Segundo dados da fabricante de motores, a nova fábrica custará cerca de US$ 60 milhões e contemplará linhas que hoje ocupam a instalação principal, um prédio construído há cinco décadas às margens da Via Dutra, a poucos quilômetros do aeroporto de Cumbica.
O país ostenta a maior parte dos negócios da companhia na América Latina, uma região de onde sai quase 10% da sua receita anual. O grupo americano ainda conta com instalações menores na Argentina, Peru e Chile, em parcerias com empresas locais. Segundo Tim Solso, principal diretor-presidente da empresa americana, o investimento no Brasil para os próximos cinco anos inclui a aquisição de novos equipamentos para as fábricas e laboratórios.
Segundo o diretor, 64% dos negócios da companhia estão, hoje, fora da sede nos Estados Unidos. "As coisas mudaram muito nos últimos sete anos", diz ele. Nesse período, a operação americana representava 60% da atividade mundial. Mas os resultados nos países emergentes indicam uma nova direção. Em 2010, a companhia produziu 245 mil motores na China, quase o mesmo que nos EUA – um total de 260 mil. No Brasil, foram fabricadas cerca de 100 mil unidades.
Nesse contexto, a Cummins vislumbra uma expansão rumo ao continente africano. Solso afirma que a empresa planeja quadruplicar as vendas na África para US$ 1 bilhão em cinco anos, com investimento de US$ 15 milhões por ano para treinar funcionários e criar escritórios de venda em Joanesburgo e Casablanca. A empresa instalou recentemente um executivo na África do Sul para cuidar das operações no continente, que antes eram supervisionadas da Europa e dos Estados Unidos.
28 de julho 2020
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