Sustentabilidade
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11/05/2010 17h31 | Atualizada em 11/05/2010 20h47
Projeções da Daimler alertam que na próxima década haverá uma redução considerável no consumo de diesel e emissões de CO2. Segundo a empresa, em dez anos, os veículos comerciais que trafegam no mundo consumirão 20% menos de combustível.
Segundo Andreas Renschler, responsável pelas Divisões de Caminhões e Ônibus do Grupo Daimler AG, a fim de superar os desafios, os engenheiros da fábrica de Stuttgart, terão de otimizar o desempenho dos caminhões a partir do aprimoramento da aerodinâmica e do reboque ou semirreboque e também ajustar os sistemas de transmissão para o uso de combustíveis alternativos e, eventualmente, o trem de força híbrido.
Tais medidas serão necessárias porque, durante as últimas décadas, a tecnologia do v
...Projeções da Daimler alertam que na próxima década haverá uma redução considerável no consumo de diesel e emissões de CO2. Segundo a empresa, em dez anos, os veículos comerciais que trafegam no mundo consumirão 20% menos de combustível.
Segundo Andreas Renschler, responsável pelas Divisões de Caminhões e Ônibus do Grupo Daimler AG, a fim de superar os desafios, os engenheiros da fábrica de Stuttgart, terão de otimizar o desempenho dos caminhões a partir do aprimoramento da aerodinâmica e do reboque ou semirreboque e também ajustar os sistemas de transmissão para o uso de combustíveis alternativos e, eventualmente, o trem de força híbrido.
Tais medidas serão necessárias porque, durante as últimas décadas, a tecnologia do veículo já foi levada aos limites do que era tecnicamente possível. Isso se deve ao fato de que a eficiência e a economia no consumo de combustível sempre desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de caminhões.
Tal cenário foi demonstrado em um test-drive realizado pela Mercedes-Benz denominado Transalp Trucking 2010, feito com caminhões atuais e seus antecessores, a partir de um período que se estende por cinco décadas.
Os resultados mostrados não foram apenas próximos a uma diferença de 50% no consumo de diesel e de emissões de CO2 por tonelada de carga útil, mas também uma queda em emissões de material particulado (PM) e óxido de nitrogênio (NOx) de até 98%. O esforço físico e mental no motorista também foi significativamente reduzido.
De acordo com a marca, os veículos rodoviários foram os únicos do transporte de carga a oferecerem melhorias de desempenho, quando comparado a outros modais. Há razões econômicas concretas para isso. Não apenas a eficiência dos veículos comerciais modernos melhorou notavelmente, mas também sua segurança ativa e passiva, bem como o conforto de dirigibilidade e sua compatibilidade ambiental.
Durante o teste de aproximadamente 1.160 quilômetros de ida e volta de Stuttgart a Milão, o Mercedes-Benz LP 1620, que foi um dos caminhões mais avançados do mundo nos anos 1960, consumiu quase 20% a mais de combustível, por exemplo, do que o Actros 1844.
Os resultados melhoraram com o combustível sendo calculado em relação à carga útil. Eles mostraram que o caminhão veterano consome 2,34 litros de combustível por tonelada transportada em uma distância de 100 quilômetros, enquanto o Actros precisa de apenas 1,27 litro. Isso representa uma redução de cerca de 50% no consumo de combustível e nas emissões de CO2.
Foto: Divulgação
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